domingo, 7 de abril de 2019

Se tirar Vélez do MEC, o Capitão viverá um dilema


A segunda-feira (18) começa com a expectativa de que Bolsonaro demita Ricardo Vélez Rodríguez, o pior ministro, o mais destrambelhado ministro, o mais desparafusado ministro que o MEC já teve em toda a sua história.
Se o fizer, o presidente estará inaugurando uma sinuca de bico.
Se escolher para novo titular da pasta alguém alinhado ao astrólogo Olavo de Carvalho, Bolsonaro vai desagradar frontalmente ao batalhão de militares que ocupam postos no primeiro escalão do governo e que, faça-se justiça, estão funcionando como uma espécie de ala moderadora.
Se o Capitão, ao contrário, escolher alguém que tenha o apoio e o aval dos militares, fatalmente despertará a fúria de Olavo de Carvalho, que quando está calmo, muitíssimo calmo, costuma desfiar palavrões de A até Z, de Z até A.
Mas uma coisa é certa: se o Capitão deixar o MEC acéfalo pelos próximos quatro anos, ainda assim a gestão ausente no MEC será capaz de fazer muito mais do que a gestão de Ricardo Vélez Rodríguez.

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