terça-feira, 1 de outubro de 2019

Em cada 10 declarações de Bolsonaro, seis são falsas. Ele pode cobrar "verdade" dos outros?


O Capitão está xatiado!
Agastado.
Entojado.
Xatiado, agastado e entojado, o Capitão resolve, vejam só, fazer uma espécie de grevezinha com coleguinhas jornalistas que – ah, coitados! -, por imposições do ofício, são obrigados a bater ponto diariamente, no cercadinho à saída do Alvorada, para ouvir o que o presidente da República tem a dizer aos que o têm como mito.
O Capitão, conforme se vê nesse vídeo aí, acusa a Imprensa de deturpar o que ele diz e avisa que só voltará a falar com jornalistas quando “vocês fizerem uma matéria real sobre o que aconteceu lá na ONU”.
Quem é mesmo o presidente da República do Brasil pra falar em deturpação da verdade, ele que se elegeu com a ajuda de uma milícia virtual encarregada de disseminar fake news de forma compulsiva, criminosa, sistemática e incontrolável?
Quem é mesmo o presidente da República do Brasil pra falar em deturpação da verdade, ele que já protagonizou mentiras horrorosas, a última (e uma das mais cruéis) delas consistente na acusação de que o pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, teria sido morto por grupos esquerdistas em acerto de contas, quando se sabe, por documentos oficiais carimbados e autenticados pelas Forças Armadas, que Fernando Santa Cruz, então militante de esquerda, foi assassinado pela ditadura no Rio?
Quem é mesmo o presidente da República do Brasil pra falar em deturpação da verdade, ele que, em 270 dias, já deu 358 declarações falsas ou distorcidas, conforme apuração do site Aos Fatos - que se ocupa exclusivamente da checagem de fake news?
Quem é o presidente da República do Brasil para falar em deturpação da verdade, ele que sente um prazer orgásmico – ou orgiástico, se quiserem – ao defender a tortura durante a ditadura militar?
Quem é o presidente da República do Brasil para falar em deturpação da verdade, ele que já expeliu como verdade a patranha de que ONGs tocaram fogo na floresta amazônica, com a ajuda de ciclistas e motociclistas, tudo supostamente para conspirar contra o governo dele, Capitão?
Jornalistas que batem ponto no cercadinho do Alvorado devem ter-se acostumado, vamos e convenhamos, à diversão matinal diária de ouvir Bolsonaro expelir o que considera verdades.
Mas, com todo o respeito, vocês acham mesmo que o País perde alguma coisa diante do silêncio que o Capitão impõe a si mesmo?
Falem sério!

Um comentário:

Pedro do Fusca disse...

Faço minha as palavras da Conexão Politica:


O presidente Jair Bolsonaro segue sendo alvo de intensos ataques da extrema-imprensa.

Apesar dos esforços para tentar desidratar a imagem do presidente e, consequente, do governo como um todo — o sistema não tem obtido êxito.

Em agenda oficial pelo Brasil, Bolsonaro é aclamado pela população — arrastando multidão por onde passa.

A tentativa de paralisá-lo fortaleceu ainda mais o seu governo. Todas as táticas falharam.

Quando o professor e economista Alan Ghani entrevistou Filipe Martins (Assessor Especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais), ele disse que o alarmismo ambiental era a principal pauta do Globalismo.

Não é segredo para ninguém que o Globalismo e seus incontáveis braços auxiliares têm seus olhos fixados desde muito tempo na Amazônia.

Assim, ao enxergar tamanha reação internacional nos últimas dias, apenas confirma a tese do Filipe.

O mundo quer o Brasil de joelhos para usurpar nosso povo e nossas riquezas.