O Capitão está xatiado!Jair Bolsonaro ameaça não dar entrevistas se a imprensa não escrever o que ele quer. O presidente ainda se recusa a falar sobre o assassinato da menina Ágatha. Ele não sabe lidar com o contraditório e sempre foge daquilo que o desagrada. No fundo, é um tremendo covarde. pic.twitter.com/KJT1zvvUH9— Sâmia Bomfim (@samiabomfim) September 30, 2019
Agastado.
Entojado.
Xatiado,
agastado e entojado, o Capitão
resolve, vejam só, fazer uma espécie de grevezinha
com coleguinhas jornalistas que – ah, coitados! -, por imposições do ofício, são
obrigados a bater ponto diariamente, no cercadinho à saída do Alvorada, para
ouvir o que o presidente da República tem a dizer aos que o têm como mito.
O Capitão, conforme se vê nesse vídeo aí, acusa a
Imprensa de deturpar o que ele diz e avisa que só voltará a falar com jornalistas
quando “vocês fizerem uma matéria real sobre o que aconteceu lá na ONU”.
Quem é mesmo o presidente da República do Brasil
pra falar em deturpação da verdade,
ele que se elegeu com a ajuda de uma milícia
virtual encarregada de disseminar fake news de forma compulsiva,
criminosa, sistemática e incontrolável?
Quem é mesmo o presidente da República do Brasil
pra falar em deturpação da verdade, ele que já protagonizou mentiras
horrorosas, a última (e uma das mais cruéis) delas consistente na acusação de
que o
pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, teria sido morto por grupos
esquerdistas em acerto de contas, quando se sabe, por documentos
oficiais carimbados e autenticados pelas Forças Armadas, que Fernando Santa
Cruz, então militante de esquerda, foi assassinado pela ditadura no Rio?
Quem é mesmo o presidente da República do Brasil
pra falar em deturpação da verdade, ele que, em 270 dias, já deu 358 declarações falsas ou
distorcidas, conforme apuração do site Aos
Fatos - que se ocupa exclusivamente da checagem de fake news?
Quem é o presidente da República do Brasil para
falar em deturpação da verdade, ele que sente um prazer orgásmico – ou orgiástico,
se quiserem – ao defender a tortura durante a ditadura militar?
Quem é o presidente da República do Brasil para
falar em deturpação da verdade, ele que já expeliu como verdade a patranha de que ONGs tocaram fogo na floresta amazônica,
com a ajuda de ciclistas e motociclistas, tudo supostamente para conspirar contra o governo dele,
Capitão?
Jornalistas que batem ponto no cercadinho do
Alvorado devem ter-se acostumado, vamos e convenhamos, à diversão matinal
diária de ouvir Bolsonaro expelir o que considera verdades.
Mas, com todo o respeito, vocês acham mesmo que
o País perde alguma coisa diante do silêncio que o Capitão impõe a si mesmo?
Falem
sério!
Um comentário:
Faço minha as palavras da Conexão Politica:
O presidente Jair Bolsonaro segue sendo alvo de intensos ataques da extrema-imprensa.
Apesar dos esforços para tentar desidratar a imagem do presidente e, consequente, do governo como um todo — o sistema não tem obtido êxito.
Em agenda oficial pelo Brasil, Bolsonaro é aclamado pela população — arrastando multidão por onde passa.
A tentativa de paralisá-lo fortaleceu ainda mais o seu governo. Todas as táticas falharam.
Quando o professor e economista Alan Ghani entrevistou Filipe Martins (Assessor Especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais), ele disse que o alarmismo ambiental era a principal pauta do Globalismo.
Não é segredo para ninguém que o Globalismo e seus incontáveis braços auxiliares têm seus olhos fixados desde muito tempo na Amazônia.
Assim, ao enxergar tamanha reação internacional nos últimas dias, apenas confirma a tese do Filipe.
O mundo quer o Brasil de joelhos para usurpar nosso povo e nossas riquezas.
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