segunda-feira, 11 de junho de 2018
Coleguinhas precisam ser mais jornalistas e menos "tietes" do Tite
Impressionante nossos coleguinhas jornalistas, aqueles da crônica esportiva, como se dizia há 150 anos.
Em cada 10, em média oito e meio viraram tietes do Tite e, em consequência, transformaram-se em efusivos áugures (ui!) do Brasil grande, hexacampeão e excelência do futebol mundial.
Hehehe.
Esses os coleguinhas, podem estar secando o Brasil, mesmo sem querer, é claro.
Esses coleguinhas podem estar sendo que nem um amigão aqui do repórter - amigão do peito: ele é um remista convicto, mas uma vez, revoltadíssimo, resolveu fechar o caixão do Remo, torcendo contra o seu próprio time. E olhem só o Remo onde está.
E tem mais: a panemice do cara é tão, como se diz, aguda que ele, só de pensar no Leão durante uma partida, a derrota será certa. Mesmo se estiver ganhando, o Remo perde de virada. Impressionante!
Mas, deixando os panemas de lado (hehehe) e voltando ao Tite, o comandante da seleção, sem dúvida, é o mais competente técnico brasileiro da atualidade e um dos maiores do continente.
Sua competência amoldou a seleção para seguir não um esquema tático determinado, estanque, fechado, imutável.
Ao contrário, o esquema que Tite é capaz de mudar conforme exige a partida, ao mesmo tempo em que os atletas não precisam ficar reféns de uma determinada forma de jogar.
Por isso é que no jogo amistoso contra a Áustria, por exemplo, foram feitas seis substituições, sem que a equipe tenha sido desfigurada. Muito pelo contrário: continuou ofensiva e com seu sistema defensivo bastante sólido.
Pronto.
Aí estão, delineados, os méritos de Tite e de sua seleção.
O que não aprecio muito no treinador é a sua performance que tende, muitas vezes, a ser bem parecida com a desses palestrantes de auto-ajuda, que são capazes de dar um bom dia sorrindo, muito embora, em certas ocasiões, estejam doidinhos pra mandar o mundo às favas - com todas as adjetivações correspondentes.
Tite é aquele que, se você der um simples "bom dia", ele vai lhe responder falando sobre a importância do coletivo.
Isso fica chato.
Fica meio antinatural.
Fica meio forçado.
E daí a gente tem a impressão de que, se o Tite tocar num BRT, por exemplo, o BRT vira ouro. Pode até continuar sem prazo de conclusão, mas vira ouro - rebrilhante e exposto para o admirarmos.
No mais, é preciso parar de considerar que o Brasil é o favorito da Copa.
Um dos favoritos, isso pode até ser!
Mas considerá-lo o favorito é arriscado.
Enfim, vamos ver no que vai nadar.
Pelo sim, pelo não, já vou combinar com o meu amigo fecha caixão do seu próprio time que ele, se possível, torça para Alemanha e França ao mesmo tempo.
Se eu conseguir sensibilizá-lo a isso, vocês podem apostar que essas duas favoritas já estão fora do caminho da seleção de Tite.
Tim-tim!
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Um comentário:
Áugures..... Só referenda o que sempre digo : blog é cultura !!!
Kenneth
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