sexta-feira, 4 de julho de 2014

A Fifa se revela em outro escândalo. Leiam Mujica.

Pepe Mujica: Ele sabe o que diz. Realmente sabe.
Vocês mesmos  são testemunhas, né?
A Fifa não é propriamente uma entidade.
Não é propriamente aquilo a que os coleguinhas - muitos deles - chamam de entidade mater do futebol mundial.
Não.
A Fifa é uma república.
Movimenta bilhões de dólares.
Só com esta Copa do Brasil, estima-se que a Fifa vai embolsar R$ 10 bilhões.
O valores financeiros sob controle da Fifa são exponencialmente maiores do que o de muitas repúblicas do mundo.
Não é toa que seus dirigentes são paparicados.
Não é à toa que este cidadão, Joseph Blatter, teve no Brasil um tratamento de chefe de Estado.
Pois é.
Como república - e não entidade - que é, a Fifa é uma das mais corruptas da face deste planeta.
Agora mesmo, a Copa do Brasil tem tudo para entrar para a História por muitos motivos - pelas partidaças, pelas viradas surpreendentes,  pelo enorme média de gols, pela enorme média de público nos estádios, pela mordida que fez um jogador pegar a punição mais pesada em todos os Mundiais, enfim, a Copa das Copas.
Mas a Copa do Brasil também tem tudo para inscrever-se na História como a Copa em que se revelou um dos maiores escândalos de todos os Mundiais.
Trata-se de um megaesquema de frauudes na venda de ingressos.
Com um detalhe.
Um detalhe dos menos desprezíveis: um funcionário da Fifa está envolvido.
E também são suspeitos funcionários da Match.
Quem é, o que é a Match?
É uma empresa.
É a responsável pela comercialização de pacotes de ingressos e camarotes.
É subsidiária da Infront, que tem entre seus sócios Phillip Blatter.
Que vem a ser sobrinho dele, Joseph.
Joseph Blatter, o presidente da Fifa, que já disse: "Eu não sei de nada".
Hehehe.
Vocês conhecem Pepe Mujica?
Leiam Mujica.
E acreditem: Mujica, meus caros, é o cara.
Mujica sabe o que diz.
Realmente sabe.

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