sexta-feira, 4 de abril de 2014

Campanha à vista. E os nanicos viram gigantes.


Muito cuidado, vocês aí.
Nunca duvidem do poder desses partidos nanicos. Inclusive – e sobretudo – desses daqui do Pará.
Os caras, ditos lideranças maiores de partidinhos, agora deram para conversar com fulano e sicrano para depois dizerem que os nanicos viraram o objeto do desejo de legendas maiores.
Dessa forma, de mentira em mentira, de encenação em encenação, vão barganhando apoios. Ou por outra: vão vendendo dificuldades para comprar facilidades.
E assim temos a confirmação de que a democracia brasileira, uma das mais sólidas do mundo, guarda no seu DNA a resistência em dotar-se de um sistema partidário verdadeiramente representativo, preferindo manter o atual, que não passa de um lodaçal que traga, cada vez mais para baixo, a credibilidade das agremiações partidárias.
Mais esse sistema dá votos, entenderam? Vocês podem acreditar nisso.
Porque, se não desse votos, já teríamos implementado, certamente, uma reforma política pra valer.
Aliás, vocês se preparem para a campanha que vem por aí.
Todos os candidatos a presidente, sejam lá quantos forem e quem forem, vão defender com unhas, dentes e verbos – uma verborragia incontrolável – a reforma política.
Quem não será implementada por nenhum, seja qual for o vencedor.
Podem acreditar.

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