quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

OAB de todo o país se solidariza com Ophir

Ophir Cavalcante Júnior: alvo de manifestação de solidariedade dos presidentes da OAB de todo o país
Presidentes da Conselhos Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil de todo o país divulgaram, ontem, uma nota em que classificam de "levianas e irresponsáveis" as acusações que o presidente nacional da entidade, Ophir Cavalcante Jr., vem sofrendo do presidente afastado da Seccional paraense, Jarbas Vasconcelos.
Na última segunda-feira, Vasconcelos formalizou, perante o Conselho Federal, uma representação em que pede a cassação da licença de advogado de Ophir, o afastamento dele do cargo de presidente e a formação de uma comissão de ex-presidentes da OAB para investigar denúncias que, nos últimos 13 anos, estaria sendo remunerado ilegalmente com salários, na condição de procurador do Estado do Pará licenciado.
"O licenciamento do presidente Ophir Cavalcante Júnior do cargo de Procurador do Estado, de forma remunerada, e da Universidade Federal do Pará, sem vencimentos, para exercício de função na OAB é legítimo e legal, sendo procedimento usual nas entidades representativas das diversas carreiras jurídicas", diz a nota.
Os presidentes de seccionais de todo o país manifestam a Ophir o apoio da advocacia brasileira e ressaltam a "luta republicana" que ele "vem desempenhando em prol da moralização da vida pública no Brasil, conclamando para que tal postura continue a se fazer firme na defesa da sociedade."
A seguir, a íntegra da nota, que também pode ser lida aqui.
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MANIFESTAÇÃO OFICIAL DOS PRESIDENTES DE SECCIONAIS DA OAB

O Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil, reunido em Brasília, na manhã desta terça-feira, 13 de dezembro de 2011, vem publicamente manifestar seu completo e irrestrito apoio à conduta ética e moral do Presidente Ophir Cavalcante Junior, refutando com veemência as acusações levianas e irresponsáveis que injustamente lhe são dirigidas. Essas ofensas partem especialmente do Presidente afastado da OAB/Pará, em razão de desvio de conduta, pelo Conselho Federal.
O licenciamento do Presidente Ophir Cavalcante Junior do cargo de Procurador do Estado, de forma remunerada, e da Universidade Federal do Pará, sem vencimentos, para exercício de função na OAB é legítimo e legal, sendo procedimento usual nas entidades representativas das diversas carreiras jurídicas, como na Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), na Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE), na Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (ANAMATRA), na Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), na Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), na Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP), bem assim nas entidades sindicais e associativas de servidores públicos em todo o País. Trata-se, pois, de fato normal e corriqueiro.
O licenciamento para o exercício de mandato classista decorre do direito de organização da sociedade civil, previsto constitucionalmente, fortalecendo o Estado democrático de Direito. A jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça reconhece como legal o afastamento remunerado.
O exercício da advocacia pelo escritório de que é sócio o Presidente Ophir Cavalcante Junior é lícito e adequado, conforme previsão do Estatuto da Advocacia e da OAB (Lei n. 8.906, de 1994).
O Colégio, ao mesmo tempo, repudia as agressões desferidas pelo Presidente afastado da OAB/Pará, por puro espírito de vindita, contra a autoridade e legitimidade das decisões adotadas pelo Conselho Federal, em especial a que decretou a intervenção na OAB/Pará, mormente por reconhecerem, os Presidentes de Seccionais, que o devido processo legal tem sido amplamente respeitado, com manifesta isenção por parte do dirigente nacional da Ordem.
Finalmente, o Colégio de Presidentes manifesta ao Presidente Ophir Cavalcante Junior o apoio da advocacia brasileira quanto à importante luta republicana que vem desempenhando em prol da moralização da vida pública no Brasil, conclamando para que tal postura continue a se fazer firme na defesa da sociedade.

Brasília, 13 de dezembro de 2011

11 comentários:

Adelina Braglia disse...

Bom dia, caro Paulo:

esse parece ser um limite desta questão: ou Jarbas Vasconcelos prova que a OAB, em todas as suas instâncias, é uma organização espúria ou garante apenas o direito ao esperneio.

Abração.

Anônimo disse...

A verdade é outra, não se iludam com essa manifestação fruto do afogadilho, aliás, uma das diretoras da OAB, a Dra. Melaré pediu licença do cargo na OAB nacional...e O PRESIDENTE desesperado nomeou imediatamente um maranhense para substituí-la para diminuir o desgaste...

Anônimo disse...

O resultado imediato deste imbroglio evolvendo Opgir e Jarbas é que acabou na prática com o mandato ds dois e prejudicou a OAB. Jarbas formalmente afastado da OAB local que após isso encontra-se muda, restrita a atividades burocráticas, pois evidentemente um interventor, principalmente de outro estado, não vai intervir em questões locais . No caso de Ophir este desapareceu do cenário nacional de onde era tão presente. Agora só aparece como denunciado ou defendido - nos dois casos o resultado é o mesmo : a OAB está muda para as polêmicas políticas, econômicas e sociais que sempre marcaram sua atuação, na prática, com maior ou meor intensidade, o mandato dos dois acabou - se deram um abraço de afogados.

Anônimo disse...

Segundo corre a boca pequena, o Jarbas corre sério risco de perder a carteira da Ordem.

Anônimo disse...

Parabéns Dr. Ophir. O senhor êh motivo de orgulho para os advogados publicos do Brasil.

Anônimo disse...

Parabéns Dr. Ophir. O senhor êh motivo de orgulho para os advogados publicos do Brasil.

Anônimo disse...

É O ophir da picada!

Anônimo disse...

Os advogados de Altamira e de Belém se orgulham de seu Presidente nacional. Ele não se dobrou a ameaças explícitas porque não tem nada a temer; Agora as ameaças se concretizaram e ele continua firme e sem se curvar aos petralhas, encabeçados agora por ZÉ DIRCEU.

Anônimo disse...

por enquanto ophir só está se defendendo; mas dizem que ele já contratou o criminalista marcio tomaz bastos para processar criminalmente jarbas, alberto, eduardo imbiriba e o índio.

Anônimo disse...

Muito triste tudo isso, aqueles que criaram essa situação estão rindo para as paredes em prejuizo dos advogados.

Anônimo disse...

Realmente êh tuo triste. Alias, em tudo o que o Pt se mete acaba virando uma tristeza. Ainda bem que não teve medo das ameaças o Dr. Ophir. Agora sofre essa vingança ridícula e lamentável.