quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Vaia não é truculência. É desaprovação.

Do leitor Victor Picanço, sobre a postagem "Nada justifica a truculência":

Que bobagem. Estão superdimensionando o fato. As vaias foram deselegantes em virtude da circunstância (uma cerimônia oficial de transmissão do cargo etc.), mas foram mais do que legítimas e espontâneas, pois espelharam o sentimento geral de decepção do povo paraense em relação ao (des)governo comandado pela sra. Ana Júlia. E só.
Quem não lembra da vaia "olímpica" recebida por Lula?!
Ademais, qualquer pessoa pública está exposta a esse tipo de manifestação.
Dizer que é truculência, ou que é machismo, ataque contra a mulher... isso é uma grande bobagem.

3 comentários:

Anônimo disse...

Truculência e intolerância não é bobagem. O ódio como instrumento político é sempre um elemento-base de intolerância e precisa ser combatido. Nesse contexto, vaiar um adversário que já foi derrotado é, sim, uma demonstração de truculência, injustificada e que deve ser repreendida por quem preza a política como instrumento de mediação e a eleição como estatuto de decisão derradeira do cidadão a respeito de uma disputa que transcorre dentro da legalidade. Vaiar um adversário que já foi derrotado equivale a uma forma de linchamento moral que não cabe na prática cidadã. Por isso erra Victor Picanço (que com a expressão "desgoverno" demonstra sua falta de prática na lida da palavra) em sua tentativa de banalizar a truculência de uma parcela dos populares mobilizados pelo PSDB (em ônibus fretado) para a posse do atual governador. A tentativa pueril de justificar a vaia recebida pela ex-governadora Ana Júlia durante a posse de Simão Jatene é, de resto, a tentativa de justificar a falta de educação e de legitimar a intolerância. É como justificar a grosseria, o tapa na cara da mulher, os insultos no trânsito, o preconceito ou mesmo o transeunte que cospe no chão. Não há justificativa para isso. É falta de educação, demonstração de desinteligência, manifestação de incivilidade que está na base da prática social intolerante. Jatene que saiu do governo em 2007, julgado negativamente pelo povo e substituído por Ana Júlia. Esteve na posse, entregou a faixa e não foi vaiado. Entregou a faixa, saiu de fininho e foi pescar. Sem levar em suas costas o cuspe grosso de uma malta instrumentalizada a proceder, como ato final, um linchamento moral contra um homem que teve, como Ana Júlia agora, a honradez de entregar a quem venceu a faixa de vencedor.

Maria Tavares de Moura, eleitora de Jatene no segundo turno e de Ana Júlia no primeiro turno.

Anônimo disse...

Blá, blá, blá, blá.
UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUuuuuuuuuuuu!!!

Anônimo disse...

VAIA É POUCO!!!!