segunda-feira, 19 de abril de 2010

Silêncio da Direção do PV irrita Kaveira e Élida

Tão ou mais irritados, tão ou mais indignados com os preconceituosos, o ex-vereador André Kaveira Lobato e sua mulher, Élida Braz, aquela que foi assessora especial de Sua Excelência a governadora Ana Júlia Carepa por apenas 24 horas, estão irritados e indignados com a Direção Regional do Partido Verde (PV), que aqui no Pará atende por um nome: José Carlos Lima.
Kaveira e Élida foram no último sábado à tarde ao programa Jogo Aberto, apresentado pelo jornalista Carlos Mendes – ao lado do também jornalista Carlos Sidou – na Rádio Tabajara FM.
No programa, Kaveira considerou deplorável que a Direção Regional do PV, legenda ao qual ele e a mulher são filiados há 11 anos, não tenha divulgado uma nota sequer de desagravo a Élida, que o ex-vereador considera ter sido alvo de preconceitos, discriminações e insinuações maldosas, tão logo foi tornada pública sua nomeação para assessora especial da governadora Ana Júlia.
No final da tarde de sábado, o poster entrou em contato por telefone com Kaveira, que confirmou as críticas à Direção Regional do PV. O ex-vereador disse que não recebeu, pelo menos até aquela hora, sequer um telefonema de José Carlos Lima. E considerou insuficiente a manifestação de solidariedade que o presidente verde externou em seu blog. “Mas nesse caso era necessário um desagravo [do partido], considerando que nós somos membros de uma organização partidária”, reforçou Kaveira.
No programa Jogo Aberto, Élida se disse chocada com a forma como foi tratada pela grande Imprensa e pelos blogs, disse que é ativista na área ambiental, que é atriz, que já trabalhou em filmes, que é militante política e que atribui – conforme já dissera seu marido – a preconceito contra mulher bonita a forma depreciativa e jocosa que, segundo entende, foi tratada.
Kaveira acrescentou que o objetivo da nomeação de Élida era possibilitar-lhe condições de acompanhar a implementação de políticas públicas na área da sustentabilidade, e não de ganhar dinheiro público exercendo um cargo decorativo. “A Élida ganharia R$ 1.200,00 como assessora especial. Numa única apresentação como DJ, ela ganha R$ 3 mil”, disse Kaveira.

4 comentários:

Anônimo disse...

Em todo o mundo, sobretudo na Europa Ocidental, os partidos verdes estão entre os mais combativos. No Pará, todavia, com esse José Carlos Lima o PV não passa de um mero apêndice de quem está no poder. Encontrar um PV mais domesticado do que o nosso é impossível.

André disse...

Concordo com o anônimo ai de cima. Não questiono as alianças do partido, e sim a falta de atuação e de combatividade na defesa do meio ambiente no Pará.

Não se tem notícia de nenhuma bandeira levantada pelo PV no Pará, contra da destruição do meio ambiente, causada pelo próprio poder público e pelos empresários que exercem atividades altamente poluidoras e de desmatamento, ilegal ou não.

Parece que o único objetivo do PV no Pará é o poder e assumir cargos públicos.

Isso é lamentável.

Anônimo disse...

Para voces verem como funciona o Pv no Pará. A alguns meses denuncia e SEMMA que a Construtora Marko Engenharia estava derrubando 8 arvores adultas que estavam plantadas na calçada de um futuro empreendimento na Angustura entre 25 de Setembro e Duque. O Secretario da SEMMA nesta altura era o Sr. José Carlos Lima, presidente tambem do PV e sabem qal foi a providencia do mesmo, nenhuma, eu é que fiquei com cara de bôbo. Este Zé Carlos foi o deu autorização para o Estado acabar com o unico parque ambiental de Belem (Marex). Voce acredita em um partido ou dirigente de partido que aprova a desmatação?
Pedro Carvalho

Anônimo disse...

Não vou dormir preocupado com o que o senhor kaveira acha ou deixa de achar. Não devemos esquecer que o dinheiro que iria pagar os serviços da senhora sua esposa era público. O meu tá incluido aí, e o seu?