Do advogado, procurador de justice aposentado e botafoguense – não necessariamente nesta ordem – Ismaelino Valente:
No Botafogo as coisas sempre adquirem uma dimensão eterna e sobrenatural. Pensei que eu tivesse visto tudo, quando vi, juro que vi, naquele histórico 18 de abril, os espíritos do Neném Prancha, do João Saldanha, do Armando Nogueira etc., trepados no travessão do gol do Bruno, dando um tapinha na bola, para ela não subir demais, naquele pênalti cobrado pelo Loco Abreu, que destravou o grito ancestral entalado há tanto tempo - como "um sino partido que engasga o dobre" -, na garganta dos alvinegros.
Mas agora vejo que eu não vira tudo. A crônica do Gustavo Poli, do blog Coluna 2, do Globo Esporte, equipara-se aos melhores textos do Armando Nogueira ou do Nelson Rodrigues e revela - o que para muitos passou despercebido - uma nova faceta daquele glorioso pênalti: El Loco Abreu simplesmente tirou da cartola o pênalti Muhammad Ali - "pairou como borbeta, picou como abelha".
Com a camisa 13, El Loco marcou seu 13º gol para o Botafogo e ganhou um tricampeonato, tudo de uma só vez - Taça Guanabara + Taça Rio + Campeonato Carioca de 2010, uma ano que ficará na memória por uma série de concidências com o número 21 (inlcuisve a equação: 13 de Abreu + 17 de Herrera menos 9 de Wagner Love = 21, eh eh eh eh...)
Mas leiam o texto do Gustavo Poli. É imperdível. Coisa para se emoldurar e pregar na imensa parede das glórias botafoguenses, ad perpetuam rei memoriam.
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