De um Anônimo, sobre a postagem Os maiores adversários de Ana Júlia estão em seu governo:
É preciso ter muito cuidado com as versões espalhadas por Jader sobre negociações.
Ao longo da história normalmente elas são feitas mais para confundir do que para informar.
Nesse caso a contradição é flagrante , vez que Jáder falou com diversos interlocutores que sua proposta de recomposição do governo era a volta da situação de 1° de janeiro de 2007, ou seja, sim a Sespa e a Adepará com o PMDB, o que, aliás, era o acordo do governo.
4 comentários:
O governo do Estado está distribuindo uma cartilha com 84 páginas com o titulo "GOVERNO POPULAR PRESTA CONTAS". Cito 3(três) trechos dessa cartilha:
1- " A administração anterior não tinha projetos de atendimento intersetorial para capacitação e atendimento às mulheres. O governo Ana Júlia criou o Projeto..."
2- " A assistência à saúde do servidor era precária,marcada por fraudes,superfaturamentos e desvio de dinheiro, escândalos..."
3- "...nos quatro anos do governo anterior a COSANPA recebeu R$68 milhões.Em três anos o Governo Popular já destinou R$ 522 milhões à Cosanpa"
Pergunta-se: Não estamos diante de um crime eleitoral? O PT pode usar o nosso dinheiro para atacar o governo anterior mesmo que tudo seja verdade? Quanto essa brincadeira custou aos cofres públicos?
Preço parecido com o dos kits escolares que foram "distribuidos" só nas fotos da imprensa...
Ao Anônimo das 17h32m:
Se o "Governo Popular" tomou conhecimento de irregularidades administrativas, deveria apurar e apresentar os resultados da investigação à opinião pública.
Existindo essa cartilha (e não há razão para não crer em vc), então a generalidade e vagueza das acusações, bem como o tom nitidamente eleitoral, obrigam o TRE a agir imediatamente, pois se trata de campanha eleitoral disfarçada de propaganda das ações governamentais.
O Anônimo das 22:06 tem toda a razão no que diz. Não lhe dou nota 10 para não alimentar o seu entusiasmo em achar que vivemos em um paraíso politicamente sério, onde a ética possa ser vista como "marca registrada" daqueles que deveriam ter o compromisso com a dignidade no trata da coisa pública.
Também sonho (mas sei que é apenas um sonho distante) com o dia em que os Chefes de Estado deixarão de se promover ou de fazê-lo em relação ao seu partido, suas coligações, seus "arranjos', enfim, sempre às custos do dinheiro público.
Lamentavelmente, salvo alhumas raras e honrosas exceções dentre os seus integrantes, PT, PSDB, PMDB, DEM, ou qualquer outra "sopa de letrinhas" do gênero, são agremiações que, no poder, estão sempre aptas e dispostas a conter os investimentos na educação e na saúde, como forma de evitar que as massas populares possam desenvolver senso crítico capaz de destroçar a mordaça da submissão (engenhosamente urdida pelos “homens do poder”) e assim desmistificar esse lastimável cenário social que, muitos, hipocritamente, acabam acreditando seja um efetivo estado de direito democrático.
Voltando ao tema: Excessões à parte, que atire a primeira pedra o partido ou gestor público que não utiliza ou utilizou o dinheiro público para fazer campanha eleitoral disfarçada, muitas das vezes até em períodos não tão próximos de uma nova eleição, desafiando a Justiça Eleitoral, nem sempre suficientemente aparelhada para combater a praga, tamanha a sua extensão (dos “pampas gaúchos” aos “seringais acreanos").
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