No AMAZÔNIA:
Na antevéspera do amistoso contra o Remo, o clima no Paysandu esquentou. Os jogadores recém-chegados ao clube ensaiaram uma rebelião quando ficaram sabendo que o clube não havia registrado seus contratos na Federação Paraense de Futebol (FPF) e ameaçaram não entrar em campo amanhã para o confronto contra o arquirrival. A diretoria bicolor, no entanto, garantiu ter contornado o problema e garantido a presença de todos os reforços.
Tudo começou no final da tarde de ontem, quando os atletas foram informados de que teriam que assinar novamente a documentação, uma vez que os primeiros contratos haviam prescrevido por falta de pagamento das taxas de registro de atletas cobradas pela FPF. 'Nós precisamos redigir novamente os contratos e trazer para os jogadores assinarem. Alguns ficaram revoltados com a situação, mas depois que explicamos, todas as coisas voltaram ao normal', garantiu Louro.
Os jogadores, no entanto, não ficaram nada satisfeitos com a situação. Como não havia certeza de que os novos contratos seriam homologados a tempo, alguns deles exigiram o pagamento de um seguro para poderem entrar em campo amanhã. Louro, porém, não confirmou esta informação.
A reportagem do Amazônia apurou, no entanto, que pelo menos um dos jogadores já decidiu que não ficará mais na Curuzu. Trata-se do lateral-esquerdo Ivan. De acordo com a diretoria bicolor, a razão da saída do atleta seria outra. 'Ele faz leilão, dizendo que também tem uma proposta do Crac-GO. Por isso, já estamos procurando outro jogador para a posição', declarou Louro. O nome mais cotado para a posição é o de Raí, lateral-esquerdo que disputou a Série B deste ano pelo Campinense-PB.
Ivan, por seu turno, não quis falar com a imprensa ontem à noite. Espera-se que ele esclareça a situação hoje pela manhã. De acordo com uma fonte, o jogador teria 'revelações bombásticas' para fazer sobre os bastidores do Paysandu nos últimos dias.
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