Ex-prefeito de Nova York entre 1994 e 2002, Rudolph Giuliani passou pelo Rio.
Passou e deu uma declaração alentadora.
Disse ele que o Rio, uma das cidades mais violentas do país e do mundo, pode tornar-se uma das mais seguras do planeta.
Não duvidem de Giuliani.
Ele sabe o que diz.
E diz porque fez.
Nova York está aí, como testemunha.
É uma das metrópoles mais seguras do mundo, patamar que alcançou após imergir no fundo do poço da criminalidade sem controle.
Lá, o então prefeito aplicou a teoria da "janela quebrada".
Segundo a teoria, se uma janela quebrada não for consertada, a tendência é a depredação das outras.
"Tem que concentrar nos grandes e nos pequenos problemas. Eu acredito na teoria da janela quebrada, da tolerância zero. Você tem que ter atenção nas grandes e nas pequenas coisas. E também tem que tornar a comunidade mais segura, mais limpa, mais saudável, além de educar as crianças", disse Giuliani, após visitar uma escola municipal no Complexo do Alemão.
Que tal Belém?
Que tal as nossas janelas quebradas?
Que tal as nossas casas pichadas (pichações que, veja, ainda são consideradas “manifestações artísticas” por certos segmentos?).
Que tal as transgressões cotidianas, como deixar o carro em cima da calçada e dar o mole para o guardinha dispensar a multa?
Que tal fazer xixi na via pública, como se isso fosse a coisa mais banal do mundo?
“Você tem que ter atenção nas grandes e nas pequenas coisas”, disse Giuliani.
Por que não o trazer até Belém?
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