quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Belém encabeça PIB do Estado

No AMAZÔNIA:

Apenas 19 localidades paraenses concentram a riqueza do Estado. Pelo menos é o que indica o PIB (Produto Interno Bruto) dos municípios do Pará relativo ao ano de 2007, divulgado ontem pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp). Juntos, os 19 municípios produziram R$ 37 bilhões - o que representa 74,92% de toda a riqueza gerada no Estado. Além disso, estas localidades abrigam 51% da população paraense, ou seja, 3,6 milhões de habitantes.
Ao todo, o Pará possui 22 municípios que fecharam 2007 com um PIB superior a média calculada para a Região Norte (R$ 297.502 mil) e 15 localidades acima da média registrada para o Brasil (R$ 478.315 mil). O PIB do Pará em 2007 foi o equivalente a R$ 49,5 bilhões, tendo os 143 municípios um PIB médio de R$ 346,2 mil. Pelo menos dez municípios geraram mais da metade da riqueza paraense em 2007 - totalizando 66,2% de toda a produção do estado.
Belém encabeça a lista dos principais municípios responsáveis pelo PIB estadual, detendo 27,87% da participação do montante. Barcarena (7,39%), Marabá (6,29%), Parauapebas (6,20%) e Ananindeua (5,68%) fecham a lista das cinco localidades mais ricas do Pará. Juntos estes lugares somaram à economia estadual cerca de R$ 25 bilhões. O setor de serviços, assim como a alumina e os minérios de ferro são os principais agentes responsáveis por alavancar o PIB destes locais, conforme avalia o diretor do Núcleo de Estudos e Pesquisas do Idesp, Cassiano Ribeiro.
Por outro lado, Santarém Novo é o município com a menor participação no PIB paraense, (0,03%) - o equivalente a R$ 15,1 mil. As localidades de São João da Ponta (R$ 16,6 mil), Magalhães Barata (R$ 18,3 mil), Santa Cruz do Arari (R$ 18,5 mil) e Peixe-Boi (R$ 18,5 mil) completam a lista dos cinco piores PIBs do Pará. A ausência de indústrias e da atividade agropecuária, além da dependência do serviço público, são as principais características do mau desempenho destas localidades.

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