quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Belém e Maracanã: unidas pela selvageria do barulho

A professora Sônia Maltez, que também é apresentadora de um programa de rádio em Maracanã, nordeste do Pará, mandou um e-mail pra cá.
Fez isso após ler aqui no blog a postagem sobre o assalto à agência do Banpará no município, na semana passada.
Apesar dessa ocorrência, que infelizmente ceifou a vida de uma pessoa, a professora diz que a cidade ainda é tranquila.
Tranquila e pacata.
“O que tira o sossego público são as festas de aparelhagens promovidas em terreiros e em um clube particular”, diz a professora no e-mail.
O forrobodó, segundo ela, começa às 22h de sábado e termina às 6 da matina de domingo.
Depois, começa novamente às 14h e não tem hora para acabar.
Professora, os maracanaenses não estão só neste privilégio.
Aqui em Belém é pior, muito pior – se isso lhe servir de consolo.
A falta de respeito está em todo o lugar, dos bairros mais centrais aos da periferia da cidade.
Porque saiba, professora, que a falta de respeito é generalizada.
Ninguém tem sossego.
Selvagens querem porque querem dividir com os outros as porcarias que escutam sempre em decibéis que vão à ionosfera.
A professora Sônia Maltez também é blogueira.
Quem visitar seus blogs basta clicar nos links abaixo.
Neles, a professora aborda o cotidiano e a cultura.
Bom proveito.

http://nareal-maltez.blogspot.com
http://maltez-vidaecutura.blogspot.com

Um comentário:

Anônimo disse...

Prezado PB,


Dou completa razão à professora e acrescento, mais uma vez, que o bairro do Umarizal, sobretudo nos finais de semana, converte-se numa selva em que os condutores tudo fazem porque a CTBEL desapareceu, ninguém sabe, ninguém viu.

No último domingo, à noite, a rua Bernal do Couto tinha uma fila tripla de carros estacionados no meio da rua, que ia daquela praça do triângulo, na Doca, até em frente à Padaria Bom do Trigo. Os flanelinhas, como sempre, comandavam o "espetáculo". E a CTBEL? Por onde anda? E como a SEMMA pode permitir, por exemplo, o funcionamento do André Sanduícheria, que oferece 150 lugares para os clientes (saiu na revista VEJA Belém!) sem abrir uma única vaga para veículos?

É revoltante, é ultrajante o que acontece no bairro do Umarizal à noite.

Mas, felizmente, acontecem eleições de 4 em 4 anos. Se depender de mim e muitos outros que conheço, os atuais políticos vão tomar um chute naquele lugar e voltar pra casa.