Zelaya, o mestre do diversionismo

E o Zelaya, hein?
Ninguém fala mais nele.
Mas ele fala todo dia.
Fala diretamente da embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde se encontra há xxxxx meses.
E quanto mais o tempo passa, ele, Zelaya, vai se especializando como um mestre do diversionismo.
Até parece que fez um curso intensivo com o PMDB.
No último domingo, anunciou que, diante da proximidade das eleições – marcadas para 29 deste mês – que escolherão o seu sucessor e da demora do Congresso para se pronunciar sobre sua restituição ao cargo, já não aceita nenhum acordo para retornar à Presidência e "encobrir o golpe de Estado" que o depôs em 28 de junho.
Rsss.
E se Zelaya dissesse o contrário, ou seja, que aceita o acordo, ele acha que voltaria ao cargo por mais duas semanas?
Ou acha que as eleições seriam adiadas por causa disso?
O tempo passou e Zelaya não voltou.
Não voltou e nem volta.
E ninguém fala mais nele.
Mas ele fala todo dia.