No AMAZÔNIA:
O serviço de ecotáxi, em fase de teste na Universidade Federal do Pará (UFPA), deve passar a funcionar a partir de 2010. O veículo é uma espécie de charrete puxada por uma bicicleta e vai servir para conduzir passageiros dentro do campus do Guamá. 'O projeto faz parte de nossas estratégias para atingir a meta de redução da emissão de gás carbono', explicou José Carlos Lima, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), que financia a iniciativa.
A ideia do projeto é distribuir 50 veículos desse tipo em pontos estratégicos do campus, como os portões de entrada e o prédio do Hospital Universitário Betina Ferro. Cada ecotáxi tem capacidade para transportar até dois passageiros, o valor do serviço ainda está sendo discutido, mas a renda será toda destinada aos condutores, que devem se organizar em cooperativas. A iniciativa, além de ecologicamente correta, está sendo encarada como fonte de trabalho e geração de renda para os moradores das periferias no entorno da avenida Perimetral.
Waldinei Silva, que estava desemprega havia cinco meses, foi escolhido como 'piloto de teste' do ecotáxi. É dele a responsabilidade de conduzir o primeiro ecotáxi da UFPA e de apontar que tipo de ajustes o veículo vai precisar até a implantação do serviço, em 2010. 'Já sabemos, por exemplo, que vamos precisar fazer algumas mudanças para tornar a bicicleta mais leve para o condutor', explicou Ivaldo Marques, pastor da igreja evangélica que coordena um trabalho social nas comunidades carentes próximas à universidade e de onde vai sair a mão de obra para o projeto. Além dos condutores, os próprios veículos são confeccionados nas comunidades próximas da universidade.
Para o secretário municipal de Meio Ambiente, José Carlos Lima, a iniciativa deve ser bem aceita pelo público que frequenta diariamente o campus do Guamá. 'Além dos estudantes, muitas outras pessoas frequentam a universidade, pessoas das próprias comunidades aqui próximas, que vêm em busca de serviços como o hospital, por exemplo'. Lima lembrou que, em Belém, pelo menos 106 mil pessoas já utilizam a bicicleta como principal meio de transporte. Dentro do campus, para percorrer distâncias mais curtas, o ecotáxi passa a ser uma boa opção.
2 comentários:
Estes ecologistas de ocasião não tem geito mesmo. Se for para aparecem porque não ficam todos nus fantasiados de indios?
Será questão de tempo para o serviço chegar às ruas de Belém, igualando os que já são prestados na Índia e em Bangladesh.
É a sub-utilização do Homem.
Por que a Universidade não usa carros movidos a hidrogênio, como é feito em países desenvolvidos?
Cadê o desenvolvimento tecnológico?
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