No AMAZÔNIA:
Cerca de seis toneladas de sardinhas mortas foram encontradas na praia de Crispim, localizada em Marapanim, na tarde do último domingo. O motivo para a morte dos peixes ainda é desconhecido para o Corpo de Bombeiros da Região e para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), já que nenhum indício de produto químico foi encontrado na água. Até o final da manhã de ontem, os animais, que ficaram expostos próximos à areia, ao longo de dez quilômetros, ainda não haviam sido recolhidos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Marapanim. Por conta disso, muitas pessoas que saíram da capital paraense para passar o feriado de finados na região, não aproveitaram da forma como pretendiam. Os bombeiros aconselharam os banhistas a não entrar na água, principalmente por conta do forte cheiro que saía do local. Mesmo assim, a recomendação não foi seguida por todos.
Segundo o subtenente Rodrigues, do Corpo de Bombeiros de Castanhal, que foi duas vezes ao local verificar a situação, todos os anos é comum peixes mortos serem encontrados nas praias da região. O que surpreendeu desta vez, no entanto, foi a quantidade encontrada. 'Eu trabalho em Castanhal, mas sou morador daqui. Nunca vi tanto peixe morto assim. E é tudo sardinha', diz o subtenente.
O Corpo de Bombeiros de Castanhal foi informado do ocorrido às 17 horas do último domingo. Ao chegar ao local, não constou nenhum indício de que as mortes foram provocadas por produtos químicos despejados na água. 'Os peixes estão limpos, não existe mancha de óleo', revela Rodrigues. Diante do forte cheiro, os banhistas foram aconselhados a ficar longe da areia.
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