No AMAZÔNIA:
Os servidores da Assembleia Legislativa do Estado cruzaram os braços por algumas horas e, com faixas, protestaram nas galerias do Palácio da Cabanagem, durante quase toda a sessão ordinária de ontem. Esta foi a primeira vez que o Legislativo paraense enfrentou uma manifestação do tipo. Tanta insatisfação assim foi provocada pela demora na entrega do Plano de Cargos e Salários da Assembleia, elaborado por uma Comissão Especial criada para analisar o assunto. Até agora, nenhum deputado da mesa diretora, com exceção de Miriquinho Batista (PT), à frente da Comissão, teve acesso a proposta, apesar dela já estar há um mês nas mãos do presidente da Assembleia, Domingos Juvenil (PMDB). Juvenil marcou uma reunião entre os integrantes da mesa diretora para segunda-feira, 16, para que o projeto seja explicado e encaminhado às Comissões para ser votado.
Regina Barata (PT) alegou que, para a aprovação da proposta, é necessário que seja aberta a caixa-preta da Casa, uma vez que a mesa diretora afirma que não tem dinheiro porque houve corte no repasse. 'Estamos em uma conjuntura em que não dá para fazer uma avaliação. Criam-se 181 novos cargos e depois diz que a Assembleia está a pão e água', disse. No início do semestre, Regina apresentou requerimento pedindo que a prestação de contas fosse apreciada em plenário. Masa matéria nunca entrou em pauta mesmo estando em caráter de urgência.
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