No AMAZÔNIA:
Perueiros prometem entrar em greve entre os dias 17 e 20 deste mês e, como forma de pressão, acamparão em frente à Prefeitura Municipal de Belém até que o prefeito receba o projeto proposto pela cooperativa, o qual estuda rotas e quantidade de vans e micro-ônibus que deverão circular em Belém caso haja uma regularização da atividade. De acordo com Francinaldo Barros, presidente do Sistema Integrado das Cooperativas de Transporte Público de Passageiros do Município de Belém (Sicotrans), a paralisação será total.
Francinaldo Barros alega que fará o possível para regulamentar a categoria. Segundo ele a cooperativa já luta há cinco anos para regularizar a atividade, mas falta interesse do poder público.
'O problema é que veículos não associados à nossa cooperativa cometem infrações e possuem maus profissionais, por isso, as pessoas condenam como se todos fossem iguais, mas não é verdade. Treinamos nosso pessoal, fiscalizamos, para constatar que estão uniformizados e respeitando as leis de trânsito. Para acabar com isso, será imposto aos carros associados com a Sicotrans, até 30 de novembro, um adesivo para a padronização e reconhecimento das vans e micro-ônibus vinculados à cooperativa', afirma Francinaldo.
Ele assegura que mais de 200 mil pessoas utilizam o transporte alternativo e a paralisação será para mostrar ao poder público que os coletivos regularizados não têm capacidade para comportar número de usuários. 'Vamos pressionar com essa greve, para que todos percebam que os alternativos são necessários e que eles devem ser regularizados', conta Francisco.
Aproximadamente 123 micro-ônibus e 730 vans são filiados ao Sicotrans. A maioria dos veículos ligados à cooperativa possui placas vermelhas (categoria de aluguel): 'Essas placas são utilizadas porque, perante o Código de Trânsito Brasileiro, é uma categoria licenciada para transportar pessoas. Porém 90% dos filiados à Sicotrans são sócios-proprietários, não ganhamos dinheiro alugando a van para o motorista trabalhar, ele é o proprietário carro. Estamos dispostos a nos adequar às normas que a prefeitura nos impor e fazer os investimentos necessários para melhorar a segurança desde que haja uma garantia da regularização da atividade', finaliza Francinaldo.
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