A Uniban – que muitos já chamam de Unitalebã, em alusão aos radicais talebãs que não admitem nem que as mulheres mostrem a ponta do nariz, como mostra a foto acima – resolveu revogar a decisão de seu conselho superior que expulsou a estudante Geisy Arruda, a que foi considerada uma pária porque trajou um vestido curto além da conta e, supostamente, “excitou” além da conta a libido de toda a comunidade acadêmica.
Tudo muito bom, tudo muito bem.
A revogação do ato é uma demonstração de sensatez.
Mas pergunta-se.
A estudante já não foi estigmatizada?
Não continuará estigmatizada por um longo, longo tempo?
Ela ainda terá clima para frequentar a universidade?
Terá clima para manter suas amizades na faculdade?
Terá condições de encarar novamente, pelos corredores da universidade, os brutamontes que a perseguiram, gritando-lhe e xingando-a com todos os impropérios possíveis?
Terá condições de demonstrar que o trajar não pode ser indicador sobre o caráter de uma pessoa?
A estudante será considerada daqui para a frente como “a estudante que foi expulsa por estimular os apetites libidinosos dos seus colegas” ou como “a estudante que foi expulsa, mas logo depois readmitida pela direção da universidade, que reconheceu o erro de expulsá-la”?
Há certas imagens que se formam sobre as pessoas que nunca se apagam.
Qual a imagem, vocês acham, que vai ficar dessa moça, personagem até de vídeos que já estão aí pelo YouTube?
4 comentários:
Caro PB,
Essa moça, se quiser, pode ficar rica. Eu queria advogar essa causa!
Abraços.
A imagem da tal universidade, dos despreparados dirigentes e dos hipócritas alunos participantes já se sabe.
Eles fazem a UnipocritaliBã.
Hehehehe,
Então se habilite, Francisco.
Vá lá!
Abs.
Quem ficou manchada foi a imagem dessa "universidade(?!)" e seus "universitários(?!)".
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