A opinião – quase unânime - colhida entre juristas e políticos é a de que o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, do pedido de intervenção federal no Pará, já admitido pelo Tribunal de Justiça do Estado, ficará para as calendas.
Não as gregas; as gilmarianas.
Gilmarinas de Gilmar Mendes, o presidente do Supremo.
Por que se diz isso?
Porque, segundo se diz, o Supremo mantém nas suas gavetas - que devem ser muitíssimas -, pendentes de apreciação, mais de 2 mil pedidos de intervenção apenas no Estado do São Paulo.
Mas, pensando bem, a demora em julgar este caso não será mais danosa para o governo do Estado do que um julgamento rápido?
Se este caso entrar em pauta, digamos, apenas em junho do próximo ano, por mais de seis meses a espada de Dâmocles (acima, na pintura de Richard Westall), ficará pendente sobre o governo petista de Ana Júlia.
Espada de Dâmocles, no caso, seria a espada da intervenção.
Ao contrário, se o caso fosse julgado daqui a uma semana – apenas por hipótese, é evidente - tudo se encerraria em sete, dez dias.
E favoravelmente ao governo do Estado, ou seja, com a recusa do Supremo em decretar a intervenção.
Ou alguém aí, com todo o respeito, acreditar que o Supremo vai ratificar a decisão do Tribunal daqui?
Levante o dedo que acredita nisso!
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