No AMAZÔNIA:
Eloy Iglesias defende que o carimbó que Verequete ajudou a difundir seja mais valorizado desde as escolas até a retomada de festivais. Em Mosqueiro existia o Festival do Cupuaçu, lembra, evento em que fez a abertura do show de Verequete.
Para Iglesias, a valorização é necessária porque o carimbó é uma cultura própria, local. Cultura que a dona de casa Ana Pantoja Maria, de 74 anos, aprendeu a gostar através do rádio e que ontem a fez render homenagens a Verequete.
'Ele era a alegria do povo', comentou. Diferente dela, o operário dos Portos, Ruberval Bentes, passou a gostar ainda mais do carimbó por causa do contato diário com o cantor, de quem era vizinho. Vestido como o mestre, de calça e blusca brancas e chapéu preto, ele foi um rei da música como Roberto Carlos e outros ídolos nacionais.
'Daqui a dez, vinte, trinta anos, quando se falar em carimbó, vai se falar dele porque ele era o mais completo. Era cantor, compositor. Cantava sirimbó, carimbó e siriá. Assim como outros cantores que são reis, ele tem músicas que marcaram nossas vidas', disse.
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