sábado, 21 de novembro de 2009

Bicolores saem à caça

No AMAZÔNIA:

O diretor de futebol do Paysandu, Antônio Cláudio da Costa, o Louro, embarca no início da próxima semana para o Rio de Janeiro, em busca de informações importantes para a temporada 2010 do clube bicolor. O dirigente, que terá a companhia do coordenador de futebol Charles Guerreiro, tentará fechar as contratações de pelo menos cinco reforços já engatilhados.
Mas a missão mais importante de Louro será a sondagem que fará junto a alguns jogadores que atuam no Rio de Janeiro e que estão na pauta de contratações do clube paraense. Os únicos nomes revelados pela diretoria alviazul são o zagueiro Ciro, do América-RJ, o lateral-direito Flavinho e o meia Índio, ambos jogadores do Goytacaz-RJ. Ambos os clubes disputam a fase final da Segunda Divisão do Rio e lutam diretamente pelo acesso à divisão de elite do futebol fluminense em 2010.
Louro, no entanto, negou que a viagem tenha o foco somente nos três atletas indicados por Charles Guerreiro. 'Fomos para ver alguns jogos da Segunda Divisão do Rio e observar vários jogadores. Os três apontados pelo Charles serão apenas alguns desses jogadores que vamos observar', confirmou o dirigente.
O Paysandu pretende contratar de seis a oito jogadores, sendo um lateral-direito, um volante, um ou dois zagueiros, um volante, um meia e um ou dois atacante. Os nomes são mantidos em sigilo, mas Louro adiantou que pelo os dois atacantes estão praticamente fechados. 'Não vamos revelar os nomes desses reforços agora porque nenhuma negociação foi fechada. Não queremos ter que voltar atrás e desmentir uma ou outra contratação', explicou.
Segundo Louro, o presidente Luiz Omar Pinheiro também deverá ir ao Rio de Janeiro na semana que vem. Mas o motivo da viagem do mandatário não tem nada a ver com a contratação de jogadores. 'Ele pode até ir com a gente ver alguns jogos ou conversar com alguns jogadores, mas se ele for mesmo ao Rio é para tentar renegociar uma dívida que o clube tem com a CBF', revelou o diretor de futebol bicolor.
A dívida de R$ 280 mil é referente a um empréstimo de R$ 400 mil contraído pelo clube há vários anos. De acordo com o dirigente, o Paysandu vem pagando a dívida em parcelas. 'A nossa ideia é convencer a CBF a fazer uma nova negociação, reduzindo os juros ou até mesmo parte do valor restante', adiantou Louro.

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