terça-feira, 2 de setembro de 2008

Paralisação abalará Unama

No AMAZÔNIA:

Em sua primeira aparição pública, ontem à noite, no campus da Universidade da Amazônia (Unama) da rodovia BR-316, depois de renunciar ao cargo de reitor, o professor Edson Franco denunciou que a sala da reitoria que ocupava no campus da avenida Alcindo Cacela foi arrombada na madrugada de sábado. Triste, magoado mas resistente ele contou que a única fotografia da fundação da Unama (na época Cesep), no Colégio Santa Rosa, que ele mantinha no local, foi arrancada da parede, teve a moldura quebrada, foi pisoteada e praticamente destruída.
Ontem, Edson Franco disse que 'é a pedra no caminho para a venda da Unama que precisava ser afastada', mas que suas declarações contrárias ao negócio conquistaram um dos acionistas, que agora é seu aliado, sustaram temporariamente as negociações e também ajudaram a reverter a venda de outra universidade particular que estava em andamento. 'Mas estou consciente de que vou precisar de um bom advogado', afirmou.
Emocionado, ele foi acompanhado por centenas de professores, servidores e alunos que lhe prestaram apoio e homenagem durante a cerimônia de transmissão do cargo do coordenador do curso de direito, para a qual foi convidado. Ele disse que não recebeu nenhuma comunicação dos acionistas que estão negociando a Unama, não foi procurado por nenhum deles e não tem mais uma sala para trabalhar na universidade.
'Não tenho mais nenhum cantinho na Unama', declarou, muito magoado, um dos fundadores da maior universidade particular da Amazônia. A falta de consideração ao ex-reitor Edson Franco foi manifestada em carta, dirigida a toda a comunidade acadêmica da Unama, por seu filho, Eduardo Silva Franco, na qual afirma não serem verdadeiras as informações da nota oficial sobre a venda da universidade, contrárias às declarações do ex-reitor.
Paralisação - A vitória é temporária, mas deve aumentar o recuo da venda da Unama a partir de amanhã, quando professores e servidores farão uma paralisação já com indicativo de greve e uma assembléia geral para discutir os rumos da Unama. Na quinta-feira será a vez dos alunos. Eles vão paralisar as aulas para uma audiência pública convocada com o reitor em exercício, Antônio Vaz, para depois decidir em assembléia geral se grevam ou não. O movimento é de total apoio ao ex-reitor Edson Franco.
A ex-coordenadora do curso de direito, Gislane Pimentel, com 34 anos de Unama, 18 deles dedicados à coordenação do curso, declarou-se triste com a situação. 'Fico muito triste ao ver uma pessoa como o professor Edson, que é a cara da Unama, ser tirada dessa forma da universidade', declarou a aliada de décadas e que o considera não somente um acionista, mas o educador.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Amigo,
Não tenho a realidade dos fatos, mas tenho o critério de, por não estar inserido no problema, fazer a análise mais imparcial.
Vejo que só se comentam um lado da história, e como todos sabemos toda história tem 3 versões, a de um lado, a do outro e aquela que nunca saberemos, a verdade.
Desta forma, vou colocar os pontos obscuros do post.
I. Pelo que fui informado, ele foi o único sócio presente ao evento, sendo assim, será mesmo que foi convidado? Ou fez uso de suas influências para tornar o evento uma oportunidade de fazer comício?
II. Temos que lembrar que a na porta da sala tem uma placa que diz REITORIA, e desta forma tem que ser ocupada pelo REITOR e não pelo ex-reitor.
III. Quanto à questão do quadro, será mesmo que foi uma outra pessoa que destruiu o quadro? Será que não foi ele mesmo na tentativa de criar um motivo para ser a vítima? Isso é bem possivel, em se tratando de quem é, e do que ele é capaz de fazer.
IV. Se ele se colocou emuma situação de acionista não precisa de sala para trabalhar. Talvez na Santa Úrsula ele já tenha.

Sei que da mesma forma quea carta do Sr. Eduardo Franco vazou, também tenho ciência a algum tempo que o Sr. Edson Franco comprou um apartamento no Rio de Janeiro neste ano, será mesmo que tudo não foi previamente calculado para que acontecesse?

Quero mesmo colocar um grande ponto de interrogação nas questões levantadas, e fazer os leitores pensar, com certeza esta não é a única versão, não digo que não é a verdadeira, mas com certeza não é a única.

VAMOS PENSAR