domingo, 7 de setembro de 2008

Militares marcham hoje na Aldeia Cabana

No AMAZÔNIA:

Nove grupamentos militares vão desfilar hoje, na Aldeia de Cultura Amazônica, no bairro da Pedreira, para um público estimado em seis mil pessoas. O desfile, comemorativo aos 186 anos da Independência do Brasil, começa às 9 horas e tem duração prevista de uma hora e meia. Para o público que comparecer ao local, uma das atrações será o veículo de combate 'Urutu', usado nas missões de paz ao redor do mundo e vindo especialmente de 23º Esquadrão de Cavalaria de Selva, em Tucuruí, para participar do desfile em Belém.
Este ano, o desfile terá novamente a participação dos Grupamentos dos Ex-combatentes e da Grande Loja Maçônica do Pará. Além deles, os grupamentos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e das Escolas União dos Escoteiros do Brasil, conduzidos pela banda do Colégio Lauro Sodré. A Guarda Municipal e Polícia Rodoviária Federal também participam.
O comandante das Forças Armadas da França no Estado Ultramarino da Guiana, brigadeiro Philippe Carpentier, participará das homenagens do 7 de Setembro em Belém. Haverá ainda os grupamentos do 4º Distrito Naval, 8ª Divisão de Exército, 1º Comando Aéreo (I Comar), Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal de Belém. Em seguida, desfilam os grupamentos motorizados das corporações.
O desfile vai ocorrer a partir da travessa Lomas Valentinas, com a dispersão pela travessa Pirajá. Um esquema de segurança será montado com equipes da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sespa), Defesa Civil, Polícia Militar e Forças Armadas. As arquibancadas da Aldeia comportam mais de seis mil pessoas, mas quem quiser garantir o lugar é melhor chegar cedo.
Concorrendo com o desfile militar de hoje, o Grito dos Excluídos realiza uma caminhada que tem como tema central 'Vida em primeiro lugar, direitos e participação popular'. Em Belém, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estima que seis mil pessoas participem da caminhada, que sairá do Largo do Redondo, no bairro de Nazaré, em direção à Praça da República, no Centro.
O arcebispo metropolitano de Belém, dom Orani João Tempesta, vice-presidente da CNBB, explica que as mudanças no lugar da concentração e no percurso até a Praça da República foram necessárias para desvincular a imagem do movimento do desfile militar.

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