Leitor do blog que reside na Avenida Nazaré vê com preocupação a questão do trânsito, seja pelo barulho, pelo excesso de velocidade que ocorre fora dos horários de pico (por incrível que pareça) e pelos congestionamentos.
Entre a Quintino até a Alcindo Cacela, conforme ele observa, há quatro colégios (Nazaré, Santa Catarina, Gentil e Impacto), dois bancos (Real e Itaú), um restaurante (Estação Gourmet) e dois pontos de táxi (um clandestino, na frente da Basílica), “todos a contribuir para a m... que ficou o trânsito”, desabafa o leitor. Agora, complementa ele, vai piorar com a abertura das Lojas Americanas naquele espaço antes ocupados por cinemas.
Qual a estratégia, afinal, que a CTBel vai adotar para deixar que isso tudo não piore? “Apesar dos empregos que a nova loja vai gerar, por que autorizam o habite-se da loja, se ela não criou uma vaga de estacionamento? Precisam ver o local onde descarregam marcadorias!”, diz o leitor.
Ele propõe: “Por que não viabilizam a Gentil para tráfego de ônibus? Há um número absurdo de coletivos que vêm da Gentil, entram pela Quintino apenas para passar pela Nazaré. Por que não seguem pela Gentil e entram para a Magalhães Barata só depois da Alcindo Cacela, desafogando parte da Nazaré? Como se verifica, a solução é simples, mas ninguém se mexe, certamente porque o prefeito não mora por aqui.”
Para aumentar a confusão, complementa o leitor do blog, “fiscais da CTBel só aparecem na Avenida Nazaré aos fins de semana (não sei pra quê), e ainda assim para alterar o tempo do sinal da Generalíssimo, engarrafando a Nazaré também no sábado.”
Conclui o leitor: “Infelizmente, o trânsito não foi prioridade do Dudu, especialmente quando se trata de fiscalizar as leis de trânsito. Aliás, tudo o que não presta entregam aos municípios para administrar, porque sabem que nunca vão prestar mesmo.”
8 comentários:
A nova milícia: flanelinhas prépagos!
A imprensa divulgou que os flanelas estão "atacando" no acesso à Assembléia Paraense com preço tabelado. Dessa nova modalidade de "assalto-disfarçado" fui vítima no estacionamento externo do Mangueirão.
Após estacionar, fui brindado com um impresso (ou seria ingresso?)do tal reparador onde informava o valor do serviço que não contratei : R$3,00!
O olhar era de quem queria receber adiantado; guardei o "ticket-flanela" e fui ao jogo. Confesso que fiquei preocupado com o que poderia me custar a ousadia de não pagar a "taxa" adiantado.
Na volta, tentei negociar por
R$2,00, nada feito. Fui compelido a pagar a "inteira", eles não vendem meia-flanela.
Eu e a maioria dos que ousam utilizar o estacionamento público de um local público tivemos que pagar e não reclamar para sair sãos e salvos, nós e nossos carros.
Não há necessidade de estender o comentário lembrando que esses moços nada fazem, nada reparam, todos sabem disso, eles e nós.
Isso também já ocorre nos arredores de shows e restaurantes.
Esses são os ovos da serpente maior que está se criando, em breve por toda a cidade.
Cuidado, gente, vem aí a "Milícia-flanelinha".
A legislação municipal prevê que análise das vagas de estacionamento necessárias em virtude da circulação prevista de pessoas.
Para fugir dessa regra, os comerciantes em geral, pagam um valor a estacionamentos com quase 500 metros de distância para que eles emitam uma declaração de reserva de vagas.
Ou ainda, existe o velho 'jeitinho brasileiro'.
Acho que seria muito interessante uma investigação sobre esse assunto. Afinal, todos perdem.
Belém precisa expandir... mas com respeito aos cidadãos.
Caro Mourão,
É o pior é que, em casos desse gênero, o jeitinho é sempre em detrimento dos cidadãos.
Seu comentário é relevante para ir à ribalta.
Vou levá-lo nesta terça-feira.
Abs.
Anônimo das 13:46.
Essa situação está se disseminando pela cidade.
Vale a pena mais este alerta.
Vou levá-lo à ribalta nesta terça-feira.
Abs.
Infelizmente, Belém é assim.
A sugestão dada pelo leitor sobre os ônibus é muito boa, mas pena que a CTBEL não vai dar a mínima.
Há uma solução: não votar na atual administração municipal.
Há, o leitor esqueceu dos incontáveis restaurantes a céu aberto e dos camelôs existentes naquele trecho.
Voces esqueceram de outro local que piora a o trânsito na Magalhães Barata (continuação da Nazaré) e que fica no local citado: as novas instalações da polícia civil, em frente ao edifício que moro, além de um ponto de taxi.
A "m" que o comentarista diz grande e verdadeira. Cadê o prefeito? Onde está a CTBEL?
Porque a ctbel não multa uma Kombi que para todo o dia na faixa de segurança da Nazaré com a Generalíssimo, 9h, para deixar o tacacá, a maniçoba, o pato e a feijoada no "restô" da esquina? Será que alguém come de gratis por lá?
A NAzaré e a CTBEL são iguais, ninguém se entende.
ALBERTO MOURÃO foi no ponto central do problema: a legislação municipal exige vagas de estacionamento para a casa comercial. Comentou-se, uma época, que aquela Lojas Americanas da Avenida Nazaré estaria esbarrando, pela Prefeitura, na falta dessas vagas. E agora ? Não precisa mais das vagas ? Como as Lojas Americanas conseguiram tocar em frente o empreendimento ? Não adianta nem perguntar... Ninguém se dignará em dar uma resposta. O problema certamente foi resolvido com "bom senso" das autoridades municipais. Ganharam alguns (com certeza...), perdeu a população, que verá o trânsito ali virar um caos. É a certeza de que a lei (municipal, no caso) é só para alguns.
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