Em O GLOBO:
O número de crianças que fazem trabalho infantil caiu de 5,1 milhões em 2006 para 4,8 milhões em 2007. Mas a situação já precária de algumas crianças ficou ainda pior. A Síntese de Indicadores Sociais pesquisou onde essas crianças de 5 a 17 anos estão trabalhando e constatou: aumentou a parcela de crianças e adolescentes de 10 a 17 anos trabalhando no domicílio do empregador, o que se aproxima do trabalho infantil doméstico. Em 2006, esses trabalhadores infantis representavam 9,1% das que trabalhavam — 445 mil crianças. No ano passado, a taxa subiu para 9,7%, com 455 mil trabalhadores.
Em casa, a situação também piorou: o número de crianças trabalhando passou de 289 mil para 300 mil. Segundo Renato Mendes, coordenador do Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil da Organização Internacional do Trabalho (OIT), esse fenômeno está intimamente ligado aos processos de terceirização da economia formal, o que acaba provocando a informalidade dessas crianças tanto em casa como na casa do empregador.
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