sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Vai ter súmula contra revista - por engano - no meio da rua?

O chefe de gabinete do deputado federal Gerson Peres (PP-PA), Maurício Bororó, e três amigos seus, foram retirados ontem à tarde, em plena Avenida Generalíssimo Deodoro, e postos sob a mira de metralhadoras.

Foram bandidos que os submeteram a esse risco, a essa humilhaões, certo?

Errado.

Foi um grupo da Rotam. Rotam para quem não sabe, significa Ronda Tática Metropolitana. Rotam, para quem não sabe, é um grupo tático. Grupo tático, para quem não sabe, é um grupo especializado. E grupo especializado, para quem não sabe, é integrado sempre pela elite, pela escol da polícia.

Pois os policiais – policiais de elite, fique bem claro - colocaram a turma do carro de cara para a parede, com a rua cheia de gente, revistaram as quatro pessoas e depois as liberaram.

Os quatro foram liberados não sem um pedido básico de desculpas dos policiais da Rotam.

E aí? Depois da súmula das algemas, vai ter uma súmula para evitar esse tipo de constrangimento?

Ou constranger se limita a algemar?

3 comentários:

Anônimo disse...

"Puliças" que são temidas ao invés de respeitadas;
"Puliças" que "se servem" ao invés de servir a população;
"Puliças" que "cobram pela proteção" ao invés de proteger.

Enquanto tivermos esse tipo de polícia, a população não terá a segurança que o estado lhe deve.

Poster disse...

Sim, Anônimo.
Um Estado, um Poder Público sempre ausentes alimentem sempre a violência.
Você tem razão.
Abs.

jeova disse...

quem treinou eles? demita-se a bem do serviço publico