sábado, 23 de agosto de 2008

Raimundo Ribeiro se mantém sob a ajuda de uma decoração

Da coluna "Repórter 70", de O LIBERAL:

REMO
Crise
As relações entre a diretoria do Remo e o ex-técnico Artur Oliveira não eram boas havia tempo. O coordenador de Futebol, Sérgio Pappelin, e o próprio presidente do clube, Raimundo Ribeiro, eram só algumas das inimizades do treinador. Não fosse o título do Campeonato Paraense, o 'rei', agora deposto, teria 'rodado' antes mesmo da Série C.


Depois de avisar aos jogadores que a porta da rua é a serventia da casa, o presidente Raimundo Ribeiro ficou sozinho na sala de reuniões do Baenão. Os salários dos atletas estão atrasados desde junho e, por isso, o dirigente não tem o apoio do elenco, formado, digamos, por jogadores leais ao ex-técnico Artur Oliveira. O cartola avisou que paga hoje os atrasados. Mas, como ele costuma prometer muito, convém aguardar.



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Do Espaço Aberto:
Está certo que Artur, ultimamente, estava mais para “vassalo” do que para “rei” em relação às expectativas que se criaram em torno dele.
Mas pior, muito pior do Artur – do mil Artur juntos – é esta diretoria do Remo.
Infelizmente, o presidente Raimundo Ribeiro tem poderes para dispensar o treinador, mas o Conselho Deliberativo, que teria poderes para dispensar Raimundo Ribeiro, não o dispensa.
Porque o Conselho Deliberativo do Remo é um quadro decorativo.
Não passa de uma decoração.
Decoração que se deteriora a cada dia.

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