quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

"Edmilson é um desastre total", diz presidente do MDB de Belém. Partido avalia três nomes para disputar a prefeitura.

"Edmilson é um desastre total, completamente desarticulado, sem capacidade de entrega alguma. Tem zero chance de ser reeleito".

A declaração, de ninguém menos que o presidente municipal do MDB de Belém, deputado federal José Priante, consta de matéria de mais de meia página que o jornal O Globo publica nesta quinta-feira (15), abordando a forte rejeição que o prefeito Edmilson Rodrigues vem enfrentando neste período pré-eleitoral, inclusive dentro de seu próprio partido, o PSOL.

Primeira manifestação oficial de uma liderança emedebista sobre as alternativas do MDB para a disputa eleitoral de outubro, a declaração de Priante também joga luz sobre os nomes que poderão concorrer à Prefeitura de Belém.

"Estamos discutindo internamente quem será o nome do MDB - diz Priante, que cita, além de seu próprio nome, a deputada federal Alessandra Haber e o estadual Zeca Pirão", registra a matéria publicada em O Globo.

Como já era esperado, a gestão sofrível de Edmilson tem sido o mote para que os bolsonaristas e outros adversários do PSOL a considerem um exemplo referencial de como seria uma administração psolista em outras cidades. Como São Paulo, por exemplo, onde Guilherme Boulos vai enfrentar o bolsonarista Ricardo Nunes (MDB).

Vejam Edmilson - “Não é preciso eleger o Boulos para a Prefeitura de SP para termos noção de como seria sua gestão. Basta olharmos para a gestão do prefeito psolista em Belém, que possui a pior avaliação de uma Prefeitura em todo o Brasil”, postou o deputado estadual de São Paulo Guto Zacarias (União), em seu perfil no X (antigo Twitter).

Aqui no Pará, o deputado estadual bolsonarista Rogério Barra, que já foi secretário do governo Helder Barbalho e é filho do deputado federal Éder Mauro, apontado como uma das opções do bolsonarismo para concorrer à Prefeitura de Belém, já escreveu na mesma rede social:  “Advinha qual o partido do pior prefeito do Brasil? PSOL do companheiro Boulos. Vigia, São Paulo!”.

A matéria de O Globo ressalta que, mesmo diante deste cenário desalentador para a candidatura de Edmilson à reeleição, o PT, representado com o cargo de vice-prefeito e ocupando três secretarias no governo municipal, até agora resiste com todas as suas forças para manter a aliança com o PSOL.

"Não achamos ético compor um governo por três anos e abandonar o barco. Nosso desejo era construir uma frente ampla entre PT e MDB. Seria um cenário muito favorável, mas o que se observa é que não deve se consolidar", diz o deputado federal Airton Faleiro (PT).

Um comentário:

Anônimo disse...

Pior que o potoqueiro só o molusco, se ambos fizessem isso em países democráticos sérios era prisão perpétua, se fosse nas ditaduras que tanto apoiam com certeza seriam executados, é por isso que todo ladrão Internacional foge para o Brasil.