terça-feira, 23 de janeiro de 2024

O bolsonarismo, quem diria, abre os braços e acolhe um "cumunista" de estimação. Com o aval de Bolsonaro!


Essas matérias acima, que você está vendo, foram publicadas no mesmo dia, a sexta-feira passada (19), nos dois maiores jornais do País, O Globo e a Folha.
E foram publicadas, não à toa, com o merecido destaque, porque dão conta não apenas da admissão do ex-deputado cumunista Aldo Rebelo no governo do emedebista Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo em pré-campanha à reeleição, como também informam sobre a óbvia recusa de Rebelo, hoje no PDT, em aderir à candidatura do psolista Guilherme Boulos à prefeitura paulistana, com o apoio do próprio PDT.
Rebelo, é certo, desde os seus tempos de cumunista, sempre foi um nacionalista radical.
Cumunista, ele fez longa carreira nas esquerdas e ocupou cargos de relevância nos governos Lula e Dilma.
Aí, já como pedetista, começou a afastar-se do PT e das esquerdas.
Nos últimos tempos, virou um obcecado em estigmatizar as ONGs - qualquer uma - como promotoras e partícipes de um conspiracionismo letal que, na visão de Rebelo, representam o fim da Amazônia e a devatação do Brasil.
Este é apenas um dos discursos mais virulentos e repetidos que começaram a identificar Rebelo com o bolsonarismo e seu dito núcleo mais duro - aquele que inclui Jair Bolsonaro em pessoa e tem, como notórios comparsas, fascistas, negacionistas e malucos da pior espécie, se que é fascistas, negacionistas e malucos podem ser de uma espécie boa.
E tanto é assim que a inclusão de Rebelo no governo Ricardo Nunes e sua adesão à pré-candidatura do prefeito paulistano tiveram o aval, a chancela e o calor do entusiasmo do próprio Bolsonaro, o golpista, conforme destacam os títulos das matérias.
Quem diria: o bolsonarismo, em seu nicho fascista, ganhou um cumunista de estimação!
Viva Aldo Rebelo!

2 comentários:

kenneth fleming disse...

Ao que tudo indica, Aldo Rebelo, o nosso Policarpo Quaresma contemporâneo, que por uma quezília boba com o Boulos aderiu a um prefeito mancomunado com o Bolsonaro, emporcalhou a sua biografia. Não foi necessário , sequer, fuzilá-lo. Trata-se de um caso, único, de auto fuzilamento. Lima Barreto que fique esperto!!!!

Anônimo disse...

O petismo, quem diria, abre os braços e acolhe o assassino de Marielle, Domingos Brazão, com o aval do vice presidente da sigla, o agressor de parlamentares conhecido como Quá Quá