quarta-feira, 5 de junho de 2019

Infantino é reeleito. Nós temos pavor. Mas temos motivos para gargalhar.


O mundo - pelo menos o mundo dos que gostam de futebol - despertou hoje, aqui no Ocidente, soltando um grito de pavor e, em seguida, caindo na gargalhada.
O grito de pavor: Gianni Infantino, 49 anos, foi reeleito presidente da Fifa. É um pavor que ele se apegue a essa fórmula de reeleição que já fez a Fifa desandar para o esgoto.
O surto de gargalhada: ouvir-se Infantino dizer que a regra básica na Fifa é "tolerância zero" com a corrução.
A corrupção está no DNA da Fifa.
A Fifa não seria a Fifa se não fossem décadas de corrupção.
Infantino, para reduzi-la a zero, ou para negar-se a ter a mínima tolerância com a corrupção, teria, primeiro, de combinar com milhares de entidades associadas à Fifa.
Elas teriam, igualmente, as mesmas pretensões de pureza ética que Infantino tem - ou diz que tem?

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