segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Um tapinha nas costas de Gilmar Mendes. E daí?


Imaginem só.
Em artigo que assina em “Veja” desta semana, Roberto Pompeu de Toledo lembra episódio recente em que emissoras de TV flagaram imagens de convescote na casa do presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), em que Sua Excelência despede-se do também Excelência ministro do Supremo, Gilmar Mendes, dando um tapinha nas costas.
E pergunta Toledo: “Pode um ministro da Suprema Corte permitir um tapinha do presidente da Câmara? O colunista, que é ingênuo, acham que não.”
Este repórter também acha que não.
Mas, afinal, por que a estupefação de Toledo (com todo o respeito)?
Gilmar Mendes já funcionou como uma espécie de conselheiro ad hoc do presidente Temer. Nessa condição, foi flagrado duas ou três vezes entrando no Palácio doJaburu, para conversas, como se diz, fora da agenda.
Depois, Gilmar disse que foi tratar de temas institucionais com o presidente.
Mais recentemente, Gilmar Mendes esteve no centro de outra grande e inacreditável polêmica, ao mandar relaxar a prisão de Jacob Barata, barão dos transportes coletivos no Rio, ainda que ele, Gilmar, tenha sido padrinho de casamento de um filha do acusado, que casou com um sobrinho da mulher do ministro (mamãããããeeeeee!).
E Gilmar disse não ter visto nenhum impedimento ético-processual para continuar no caso.

Então, caro Toledo, diante de ocorrências que tais, não será café pequeno despedir-se do presidente da Câmara recebendo um tapinha nas costas?

3 comentários:

Anônimo disse...

Lastimável.

Anônimo disse...

Triste, lastimável, vergonhoso, constrangedor, desrespeitoso, mas....intocável na sua redoma de cristal e pedestal da vergonha alheia e da promiscuidade.
:(

Anônimo disse...

Antes era escondido (Dilma com Janot e Lewandowvski). Agora é às claras mesmo.