segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Delação de Funaro parece estar cheia de disse-me-disse.



Com todo o respeito – todo o mesmo – aos que reconhecem na delação premiada um eficaz instrumento para descobrir artimanhas processadas nos porões onde criminosos, com e sem colarinho branco, se conluiam para surrupiar os dinheiros públicos.
Mas a delação de Lúcio Funaro, tido como o operador do PMDB na Lava Jato, está cheio de ele me disse, de ouvir dizer, de ele teria recebido e expressões do gênero.
E mais: um dos que mais disseram a Funaro é Eduardo Cunha, que está preso e sabe de muita coisa, é óbvio, mas cuja credibilidade não vale zero vezes 1 milhão de zeros. Não vale nada, em suma.
Se não podemos acreditar no que um Eduardo Cunha diz, podemos acreditar no que ele disse a Funaro?

É só uma pergunta, gente.

Um comentário:

Anônimo disse...

Os 51 milhões do Gedel mostram esse disse-não-disse.