Mesmo os que não gostam de futebol deviam acompanhar. Porque as consequências dessa parada estimulam muitos debates, inclusive e sobretudo sobre a ética no esporte.
Os fatos são simples.
Jô fez um gol com o braço direito.
Todo o Itaquerão viu. Todo o Brasil viu. O mundo inteiro viu.
Quem não viu?
O Jô.
Ele, só ele e apenas ele disse não ter visto que fez o gol com o braço.
Logo depois da partida, afirmou que fez o gol com o peito (hehe).
Agora, disseram ao Jô pra dizer isso que está aí embaixo.
E a emenda ficou pior que o soneto.
A suposta admissão forçada de Jô ficou pior.
Porque, afinal de contas, ninguém está interessado - pelo menos eu não - em saber qual a intenção do Jô quando fez o gol com a mão - se foi trapacear, se foi pra homenagear a namorada, se foi pra testar a competência do árbitro, se pra aumentar sua marca na artilharia.
Ninguém, assim, está preocupado com sua intenção - se foi nobre, edificante ou rasteira.
Estamos interessados apenas em que Jô diga assim, claramente: Fiz o gol com o braço.
Só isso.
Uma frase com seis palavras poderia resolver um milhão de explicações e justificativas.
Mas Jô ainda fica nessa de que só viu pela TV.
E quer que a gente acredite nisso.
Aí já é demais.
Fora de brincadeira.
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