quinta-feira, 19 de maio de 2016

Via Cágado Press


 Do jornalista Francisco Sidou, em sua página no Facebook, sob o título acima:

"Ando devagar porque já tive pressa", parece dizer o nosso amigo cágado que poderia ser o símbolo do sistema PAC de entrega pelos Correios.
Encomenda postada em 14 de abril em Cruzeiro do Sul (AC) "navegou" por quase trinta dias , com escalas em Rio Branco, Curitiba, São Paulo, Salvador, Fortaleza, entre outras cidades.
De posse do protocolo, perguntei à moça do atendimento:
- Qual a previsão de chegada?
E ela:
- São 20 úteis, senhor! Agora que a sua encomenda está com 10 dias úteis...
- Mas, moça - quis saber -, em quantas cidades mais a encomenda vai percorrer até completar os 20 dias úteis?
E ela:
- Lamento, senhor, é o regulamento do PAC.
Então, insisti, já com ela visivelmente aborrecida:
- Escute, moça, não ficaria mais barato para os Correios mandarem uma encomenda de Cruzeiro do Sul via Manaus ou Brasília para Belém?
Então ela me despachou, dizendo:
- Olhe, bem ali tem um formulário para reclamações.
E nada mais disse e nem lhe foi perguntado, diante de sua postura impávida colosso burocrático: "O próximo, por favor"!
E pensar que os Correios já foram das instituições mais bem avaliadas pela sociedade brasileira junto com os Bombeiros!
Moral da história nada edificante: decorridos os 20 dias úteis, fui aos Correios (Central de Distribuição), onde me informaram  que a encomenda havia sido devolvida ao remetente, de vez que o endereço não foi encontrado.
Procurando esclarecer a razão, descobri então que o carteiro havia confundido Rua Roso Danin com Passagem Roso Danin, ambos no bairro de Canudos, embora na correspondência constasse em letras quase garrafais Rua Roso Danin.
Outra alegação era de que o CEP não "batia". Nem poderia, claro. Convenhamos que assim fica difícil.
Sugeri então ao remetente,  meu irmão Edson, que me mande a encomenda agora por via fluvial,  descendo o rio Juruá e o rio Amazonas. Deve demorar uns 15 dias, se tanto.
Detalhe: antigamente, os Correios informavam a chegada de qualquer encomenda via PAC para que o favorecido pudesse ir lá buscá-la.

Hoje, não mais.

Um comentário:

Anônimo disse...

O sucateamento das estatais sob a égide petista é evidente. Resta ao novo governo vendê-las e livrar o país de mais gastos.