quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Santarém do meu coração

3 comentários:

Vicente Malheiros da Fonseca disse...

HINO DE SANTARÉM.

SINFONIA AMAZÔNICA – VOLUME 1

Orquestra Jovem "Maestro Wilson Fonseca"
Regência: Maestro José Agostinho da Fonseca Neto (Tinho)
Santarém, Estado do Pará, Amazônia, Brasil
CD (2002)

HINO DE SANTARÉM
A música original, de Wilson Fonseca, data de 1941. Transcrita para piano a 4 mãos (1944), foi interpretada no Centenário de Santarém, elevada à categoria de cidade (1948), pelo próprio compositor e por sua irmã Maria Anita. A marcha já vinha sendo utilizada como tema de abertura nas festas tocadas pelo “Euterpe Jazz”, no Centro Recreativo, tradicional clube social da cidade. Em 1951, surge outro arranjo para piano a 4 mãos, denominado de “Fantasia sobre o Hino de Santarém”, em que Izoca explora a técnica da variação e outros recursos, bastante apropriados para a música. Em 1963, WF compôs, ainda, o arranjo para 4 vozes mistas e piano (1º volume da Obra Musical de Wilson Fonseca, “Coral”, Imprensa Oficial do Estado do Pará, 1977, p. 16-19), bem como para 4 vozes mistas e banda. E, em 1972, fez o arranjo para 4 vozes mistas e orquestra, ano em que se realizou a Semana de Santarém, no Teatro da Paz, em Belém (PA), quando o Governador do Estado do Pará (Dr. Fernando José de Leão Guilhon) lançou dois discos compactos contendo, além de "Tambatajá" (Waldemar Henrique) e "Hino do Estado do Pará" (arranjo: José Cândido Gama Malcher), as peças de Wilson Fonseca intituladas "Canção de Minha Saudade" (letra de Wilmar Dias da Fonseca) e "Hino de Santarém" (letra de Paulo Rodrigues dos Santos), gravadas no Rio de Janeiro pela Orquestra Sinfônica Nacional e Coro da Rádio Ministério da Educação e Cultura (MEC), sob a regência do Maestro Nelson Nilo Hack. O Hino de Santarém, que teve letra a partir de 1948, foi oficializado pela Lei Municipal nº 245/71, de 22.10.1971. As primeiras palavras do hino, aliás, aproveitadas pelo poeta Paulo, são de autoria do próprio Wilson Fonseca: “Santarém do meu coração”, que revelam o seu amor pela Pérola do Tapajós, repetido em tantas outras composições, verdadeiros clássicos do cancioneiro santareno, algumas consideradas “hinos sentimentais” da terra querida. O disco também contém duas versões: uma para coral/orquestra e, outra, apenas para orquestra, na extraordinária interpretação da Orquestra Jovem “Wilson Fonseca”, com a participação, sempre à altura, do Coral “Expedito Toscano”, da Escola de Música “Maestro Wilson Fonseca”. Um majestoso final desta coletânea de excelentes músicas, sobretudo de um compositor que, quase 90 anos de idade, ainda aguarda a descoberta da mídia. É apenas o início da trajetória dos jovens instrumentistas santarenos, na seara da gravação digital. E tão somente uma ligeira amostragem da extensa obra musical de Izoca, autor de mais de 1.500 composições, nos mais variados gêneros da arte de Euterpe. Mas, acima de tudo, uma oferenda musical de Santarém, com sabor de sinfonia amazônica! É um CD indispensável àqueles que primam pela boa música.

Trechos extraído do livro “A Vida e a Obra de Wilson Fonseca (Maestro Isoca)”, de Vicente José Malheiros da Fonseca – Gráfica do Banco do Brasil (Rio de Janeiro-RJ), 2012. ISBN: 978-85-918752-0-7.

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Ouça também (execução simulada por computador):

Hino de Santarém

Música: Wilson Fonseca (Santarém-PA, 1941)

Letra: Paulo Rodrigues dos Santos (Santarém-PA, 1948)

Oficializado pela Lei Municipal nº 245, de 22.10.1971

Orquestra Sinfônica

Arranjo: Vicente Fonseca (Belém-PA, 22.04.2011

Orquestra Sinfônica: Flautim, Flautas (2), Oboés (2), Fagotes (2), Clarinetes (2), Clarinete Baixo, Trompetes (3), Trompas (3), Trombones (2), Trombone Baixo, Eufônio, Tuba, Vibrafone, Tímpanos, Violinos (1º e 2º), Violas, Violoncelos, Contrabaixos , Percussão (Pratos, Caixa e Bombo).

http://soundcloud.com/vicente-malheiros-da-fonseca/hino-de-santar-m-wilson

Anônimo disse...

Sinceramente, se mudar para "meu Tapajós, meu Brasil", vai ficar horrível!

Unknown disse...

Santarém do meu coração! Saudades, boas lembranças!