quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O que ele disse


"Houve uma maquiagem deliberadamente orientada a passar para a nação (e também aos investidores internacionais) a sensação de que o Brasil estaria economicamente saudável e, portanto, teria condições de manter os programas em favor das classes mais vulneráveis", disse.
[...]
"O Tribunal Superior Eleitoral, em longo e minucioso processo, tem apurado inúmeras fraudes, verdadeiros estelionatos, encetados para garantir a reeleição da Presidente da República, tendo o ministro Gilmar Mendes aduzido que, se soubesse, anteriormente, do que sabe na atualidade, não estariam aprovadas as contas de campanha."
[...]
"Resta também imperioso que se tenha nítido que, em nenhuma medida, considerar a possibilidade de impeachment representa golpe. Muito ao contrário, o que uma verdadeira República não pode admitir é que o governante lance mão de todo tipo de desmando, até com o fim de garantir sua reeleição, ficando blindado à devida ação dos demais poderes."
Hélio Bicudo, jurista, ex-parlamentar e fundador do PT, justificando a proposição formal, perante o Congresso, do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

3 comentários:

Anônimo disse...

Aplausos para esse lúcido!

Anônimo disse...

O experiente advogado perdeu a noção das coisas. Esqueceu que apenas a vontade de alguns não pode ser usada para cassar direitos ou voltaremos à barbárie que ele tanto combateu . Apesar de toda a crise e trapalhadas do governo, qual programa que favoreça os mais pobres foi encerrado após as eleições ? Se houvesse sido ( e seria ruim e condenável) isso seria motivo para impeachement ?

Não existe qualquer decisão do TSE apontando fraude na campanha da atual presidente. Existe apenas manifestação de um único ministro, que hoje age mais como militante partidário que juiz, manifestação esta que teve inclusive parecer contrário do Ministério Público Eleitoral. Ainda que o TSE venha a abrir no futuro qualquer diligência sobre as contas, o que até hoje não fez, isto será um processo que poderá concluir ou não por fraude e, portanto, nem de longe ser usado como álibi para um processo de impeachement hoje.

Anônimo disse...

Quem perdeu foram os filhos e alguns anônimos.