sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Datena quase implora para ser morto. Mas é só exibicionismo.


 Assustador.
Simplesmente assustador.
José Luiz Datena (na foto), esse herói do comedimento, do recato e da moderação, sempre assusta.
Quando está calmo – calmíssimo, para dizer melhor -, Datena invade estúdio da própria emissora em que trabalha para sentar a pua, ao vivo e em cores, em colegas que o contrariarem por causa de inofensivos comentários.
Quando não está muito calmo, Datena é capaz de ir muito além.
É capaz, praticamente, de imolar-se, de dar um tiro nas próprias fuças para passar como o herói que tombou morto por boas causas, entre elas o seu jornalismo imparcial.
Datena, em seu programa desta quinta-feira, apresentado no início da noite pela Band, estava quase a este ponto: de imolar-se ao vivo.
Várias vezes, disse que apenas morto é que poderão calar sua voz.
Disse que não está nem aí se derem um tiro nele.
Vociferou dessa forma em vários momentos durante o programa.
Deu um show.
Um show de exibicionismo.
Pensei, por momentos, que Datena iria chamar os comerciais, faria um número dois (mais conhecido por fazer xixi), cuspiria para o lado e, na volta, obrigaria de arma em punho que o câmera o matasse a bala.
Mas não.
O cara falou, falou e falou.
Depois, os telespectadores lembraram-se: é que Datena é pré-candidato a prefeito de São Paulo.
Hehehe.
Que tal Datena prefeito?
Que tal?

Um comentário:

Anônimo disse...

Hoje a situação tá tão ruim, que, se não houver corrupção, não precisa fazer nada que tá bom.