terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Hoje, Jatene "não quer muito" o PMDB na base aliada

Quem pensa que a decisão do PMDB de lançar candidatura própria à presidência da Assembleia Legislativa vai ficar na base do por isso mesmo ou naquela outra base, a do discurso de que eventuais divergência se esgotaram e se encerraram no âmbito do parlamento, quem pensa assim, portanto, está redondamente enganado.
Está muitíssimo enganado.
Dois tucanos que trafegam discreta, mas desembaraçadamente, nos bastidores do governo Jatene garantem ao Espaço Aberto que, fiel a seu estilo, o governador não vai sair por aí, retirando a torto e a direito os cargos que peemedebistas detêm em seu governo, como é o caso do próprio Martinho Carmona - derrotado por Márcio Miranda (DEM) na eleição para a presidência da Alepa -, que ainda manda na Paratur.
"Mas uma coisa é certa: o governo não fazer conta de conta que não aconteceu. Porque aconteceu", diz um dos privilegiados interlocutores de Jatene, naquela linguagem tucana que, traduzida para o português de Portugal, quer dizer mais ou menos o seguinte: o troco virá, no momento certo e nas doses e no alcance recomendados pela ocasião.
Aliás, um dos tucanos com quem o blog conversou reagiu de forma pouco induvidosa sobre declaração do líder da bancada do PMDB na Assembleia, deputado Parsifal Pontes.
Confrontado com uma espécie de advertência do novo presidente da Assembleia, Márcio Miranda, de que "o PMDB vai ter que responder se está ou não na base aliada", o líder peemedebista contrapõe o seguinte em seu blog, o Parsifal 5.4: "O governador Simão Jatene vai ter que responder se quer ou não o PMDB na base aliada".
- E então - provocou o poster ao tucano emplumado -, o Jatene quer ou não o PMDB na base aliada?
- Rapaz, eu diria que, hoje, não quer muito, não - respondeu o tucano.

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu só acho que os tucanos emplumados deveriam ter conversado com então candidato Jatene (que conhece o Jader há anos) sobre o apoio do PMDB na sua candidatura (2010). Se eu fosse político pesaria os prós e os contra de determinadas alianças. Não vale cuspir no prato depois do resultado, embora política seja como nuvem.

Anônimo disse...

O PMDB, tal e qual vários organismos governamentais, cria dificuldades para poder vender facilidades.
Esse filão ninguém tira deles.
É nacional, funciona na geral, não quer saber de presidência, de governo; o negócio é a venda de APOIO.
E os cumpanherus, mais do que todo o resto, entenderam a coisa; e conseguiram fazer um upload, um upgrade; surgiu o....mensalão! Tóim!