O município de Vitória do Xingu, no Estado do Pará, será sede do primeiro distrito industrial da Transamazônica, empreendimento que vai impulsionar o desenvolvimento sustentável da região onde está sendo construída a hidrelétrica de Belo Monte. A criação do Distrito Industrial e Comercial Belo Monte foi aprovada através de projeto de lei.
O Distrito Industrial e Comercial Belo Monte foi criado pela Lei nº 193/2011 e regulamentado pelo Decreto 024/2012, que permitem aos empreendedores iniciarem as obras de implantação do distrito, que ficará localizado próximo ao canteiro principal da Hidrelétrica de Belo Monte, na margem da Rodovia Transamazônica. Construído totalmente com recursos da iniciativa privada, o distrito vai permitir a implantação de grandes empresas que atendem às obras de construção da usina, e visa também atrair mais investimentos para a região.
Idealizado por um grupo de empresários locais, o Distrito Industrial e Comercial Belo Monte será um marco na construção de hidrelétricas e vai ajudara região a aproveitar melhor as oportunidades criadas por Belo Monte. O empreendimento será construído em uma área de 600 hectares, entre a Rodovia Transamazônica e o Rio Xingu, terá lotes industriais, comerciais e de serviços, acesso a porto de grande calado e com toda a infraestrutura urbana necessária para a instalação de empresas, como energia elétrica, água, asfalto e saneamento básico.
O empresário Vilmar Soares, de Altamira, está à frente da empresa responsável pelo empreendimento, a Belo Monte Participações e Urbanismo (BMP Urbanismo), e explica que o Distrito Industrial e Comercial Belo Monte vai contribuir no desenvolvimento regional. “Nossa ideia era criar uma solução de logística e, ao mesmo tempo, oportunizar melhores condições de atendimento para os fornecedores da construção de Belo Monte”, diz João Serra.
Os investimentos na implantação no empreendimento devem superar os R$ 40 milhões. Considerando os recursos que serão investidos pelas empresas que vão se instalar no local, o montante pode passar de R$ 100 milhões. "Queremos ficar próximos da obra. Pretendo investir cerca de R$ 3 milhões na abertura de lojas dentro do centro comercial", diz Marcelo Zanella, dono da empresa de materiais de construção Avenida Homecenter, em Altamira, e um dos empreendedores envolvidos no projeto do Distrito.
"Esse projeto é crucial para o comerciante local. Hoje a distância da obra implica aumento substancial de preços, além de perda de tempo", acrescenta Vilmar Soares, informando que o objetivo também é atrair indústrias para o local. “Já estamos negociando com grandes empresas que desejam se instalar no local, como frigoríficos e laticínios. Temos uma grande produção regional de gado, cacau, peixe, além de potencialidades como a madeira e o minero, portanto, a nossa estratégia é que sejam montadas indústrias para aproveitar esta oferta de matéria-prima na região, a energia farta da usina e a facilidade do transporte fluvial”, explica Charles.
O Distrito Industrial e Comercial Belo Monte terá três diferentes setores: um setor industrial, destinado a grandes empresas, como distribuidores de combustíveis e oficinas mecânicas, entre outros; um setor comercial, com áreas de 300 metros quadrados, em média, onde ficarão empresas de produtos e serviços gerais, como restaurantes, papelaria, farmácias, padarias, lojas de material de construção, hotéis etc; e o terceiro setor, o residencial, destinado à construção de moradias para a população que trabalhará nas empresas instaladas no distrito. gpvisao@gmail.com.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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