quinta-feira, 15 de abril de 2010

Simão Jatene faz palestra em Parauapebas

O ex-governador do Pará, o economista Simão Jatene, falará nesta quinta-feira (15) aos empresários do município de Parauapebas. Com o tema “Cenários Econômicos: global e local”, a palestra do ex-governador faz parte do seminário Tendências de Mercado – Desafios e Oportunidades do Pará, promovido pela Gestor Consultoria no auditório da Associação Comercial e Industrial de Parauapebas.
Simão Jatene, que é especialista em Planejamento e Desenvolvimento Regional, Mestre em Economia e professor da UFPA, vai abrir a palestra com um panorama da economia paraense. Entre os números que vai apresentar estão alguns que deixam claro que a participação do Pará no Produto Interno Bruto (PIB ) brasileiro vinha crescendo até 2006, mas depois começou a cair. “Vínhamos fazendo um esforço brutal para crescer aos mesmos níveis do Brasil e depois começamos a crescer mais do que o Brasil. Em 2006, atingimos o ponto máximo e, em 2007, o Brasil passa a se aproximar novamente”, diz Jatene.
Ainda durante a palestra, o ex-governador vai mostrar que o volume de investimento feito pelo Estado, a preço constante, caiu em 2007 aos níveis de 2003, com a ressalva de que o Pará manteve sempre os menores valores de orçamento global per capita do País. Mesmo com um orçamento muito pequeno em relação aos demais estados da Federação, até 2006 o Estado ocupava a quinta posição entre os estados com maior investimento per capita do Brasil. Hoje o Estado ocupa a décima quinta posição. Minas Gerais, que possuia a vigésima terceira receita transferida do País hoje é o sétimo colocado em investimentos.
Outro quadro que será apresentado aos empresários é o que aponta que até 2003 a receita transferida pela União era maior que a receita própria do Pará. A partir de 2004, a receita própria começou a superar a transferida, mesmo com o governo federal deixando de transferir R$ 1,2 bilhão em recursos legais, valor suficiente para a construção de doze centros de convenções semelhantes ao Hangar. Em 2007, a receita transferida volta a ser superior à própria.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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