domingo, 20 de dezembro de 2009

Presépio, o espírito do Natal

Por WILL MONTENEGRO, do AMAZÔNIA:

Ao lado da árvore e dos presentes de Natal, a representação artística e simbólica do nascimento do menino Jesus ultrapassa gerações na forma do presépio. A tradição se completa, todos os anos, com a colocação da imagem de Jesus na manjedoura na noite do dia 24 para o dia 25.
No dicionário, a palavra 'presépio' é definida como um lugar onde se recolhe o gado ou, ainda, curral, estábulo. A singularidade do presépio, e que permite mais facilmente distingui-lo das demais representações natalina, é a sua mobilidade. E quem percebeu isso foi Francisco de Assis, quem, na História, primeiro montou um presépio.
Apesar dos séculos de tradição, o costume de colocar o presépio, tanto em espaços públicos e privados, ainda é mantido. Além desses espaços, as igrejas são as maiores responsáveis pela manutenção do símbolo de renovação da fé cristã. Entretanto, com o surgimento de outros objetos característicos do período, como a árvore de Natal e a imagem de Papai Noel, os presépios cada vez mais ocupam um lugar secundário na celebração natalícia.
Em Belém, os presépios compõem alguns pontos no cenário decorativo da cidade. A Basílica Santuário de Nazaré mantém a tradição há mais de 50 anos. Além dos principais personagens da história - Maria, José, Jesus e os três Reis Magos -, o presépio chama a atenção pela expressividade das peças. A Catedral Metropolitana de Belém, ponto de partida do Círio de Nazaré, também é um dos locais que atraem atenção do público por preservar a tradição. E o Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia - montou a representação natalina com peças que ultrapassam os cinco metros de altura.

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