Gente que passou por lá, agorinha, é que liga para o blog e conta.
A praça Batista Campos, uma das mais aprazíveis, mais agradáveis de Belém, começa a ficar infestada de camelôs.
Foi chegando um, outro, mais outro, o quarto, o quinto...
Pelo menos uns dez já foram vistos por lá.
Até vendedor de churrasquinho tem.
Não se sabe se é churrasquinho de gato.
Mas que é churrasquinho, é.
Churrasquinho para todos os gostos.
Se não tomarem logo uma providência, em pouquíssimo tempo não sobra lugar nem para os caminhantes.
Os caminhantes serão obrigados, em pouco tempo, a mudar de praça, se não puserem ordem o quanto antes.
Convém correr.
Do contrário, os camelôs correm primeiro e dominam a praça.
7 comentários:
ATENÇÃO, ATENÇÃO!
Deu na coluna de hoje, domingo, do Mauro Bona no jornal O Diário do Pará, que:
"Walter Arbage, que protege camelô inclusive dentro da Câmara,tentou imobilizar a equipe de fiscais da Secon até o final de janeiro. O prefeito não permitiu."
A informação é importante para saber que há autoridades do município que concordam que a cidade de Belém se mantenha infestada de Camelôs. Mas há outros, como o Prefeito, que parece não concordar.
Se você quer ver Belém melhorar e se você ama realmente Belém, não vote, NUNCA, em pessoas sem compromisso com a cidade.
Ao prefeito: cuide-se do perigoso fogo amigo!
E ter compromisso com a cidade é impedir pessoas que não tem outra alternativa em tirar seu sustento de trabalhar!!??? Compromisso com a cidade seria procurar resolver o problema de sua periferia com seriedade: com emprego e alternativas para os que lá vivem, combatendo a grilagem no interior do Estado (que impediria que boa parte de sua população de pequenos agricultores fugissem do campo), etc... Agora, isso, meu caro anônimo das 13:48, vc e nossas elites retrógradas, pelo jeito, não querem e nem nunca vão conseguir entender! Continuam achando que problema social é problema de polícia!!!
Fora camelôs.
Toda cidade retira esses camelôs do meio da rua, até Macapá cnseguiu só em Belém é esse lari lari que não acaba nunca, fora camelôes, abaixo Jorge Arbage (li nos jornais a presepada de sua excelência.)
Blog, solicito direito de resposta em relação ao comentário do anônimo das 18:10.
Anônimo,
Talvez você seja o sujeito referido na informação do jornalista Mauro Bonna.
Se não for, não há problema porque minha resposta servirá, também, para qualquer dos seus correligionários.
Equivocadamente, o senhor me intitulou da elite retrógrada.
Não faço parte de elite alguma muito menos daquela referida de de modo deseducado, pejorativo e extremamente preconceituoso.
Mas se fizesse não haveria problema, pois os recursos que me permitiram aprender a ler, a escrever e atualmente a sobreviver não são oriundos dos cofres públicos, de associações ou sindicatos. Nenhum centavo, fique certo!
Por outro modo, sua lógica, quando exclama e questiona se "ter compromisso com a cidade é impedir pessoas que não tem outra alternativa em tirar seu sustento de trabalhar!!???" é, no mínimo, muito perigosa apesar de não ser inusitada. Quer ver?
Por ela, as atividades ilegais podem ser feitas desde que os executores não encontrem outra alternativa para tirar seu sustento. Não é isso?
É, pois, a encontrada hoje nas cidades do Rio de Janeiro e do interior do Pará e, pasme, rechaçada, ao menos nos discursos, nos meios de comunicação por políticos a quem o senhor ou a senhora provavelmente servem.
É uma pena que não estejam lá no front para experimentar a prática, afinal é cômodo e fácil
fazer discursos voltados aos eleitores ou a outros menos avisados.
Fazer discursos só não é mais fácil do que aprovar o perdão de milhões e milhões em dívidas fiscais de empresas, cujos recusos ajudariam em muito os camelôs a quem o senhor ou a senhora afirmam defender.
Sabe como é: perdoar dívidas quando não se é o credor é fácil.
De qualquer modo, seu comentário é prova latente de como é possível escrever em um pequeno espaço tanta bobagem. É um poder de concisão de dar inveja...
Insisto e acrescento: votem somente em quem tem compromisso com a cidade.
Não percam votos com quem usa discurso fácil e quem perdoa dívidas de grandes empresas, porque juntos fazem a pior das elites: a que engana o povo.
O espaço público não deve ser usado indiscriminadamente. O desemprego não deve ser justificativa para a ocupação de nossas ruas e praças. Os camelôs devem lutar por espaços para eles e não usar um espaço que é de todos. Esse País, o nosso estado e a nossa cidade, onde seus governantes vivem dizendo que vem melhorando, na verdade, está ficando, cada vez, mais anárquico. O estado de direito está indo para beleléu. E vai pirorar porque têm cidadão que cede o seu direito achando que estão fazendo bem.
Anominimo das 18:10,
Pela sua ótica devemos aceitar os aviões do tráfico, os traficantes, os ladrões... pois para eles, o único meio de sobreviv&encia é ir na contra-mão das leis...
Os camelôs não têm o direito de invadir espaços públicos pois estes espaços são garantidos por leis para o livre ir e vir das pessoas.
O problema do Brasil é que somos tolerantes com pequenos delitos, que com o passar do tempo se tornam grandes transgressões e transtornos para toda uma cidade.
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