Coleguinhas, sobretudo, não podem perder.
E dentre os coleguinhas que não podem perder, os de televisão deveriam procurar imediatamente o livro, devorável de três ou quatro tacadas.
O livro é Jornal Nacional – Modo de Fazer.
O autor é William Bonner, que dispensa apresentações.
Foi escrito numa linguagem agradável, direta, objetiva, sem rodeios – como deve ser a linguagem preferida do jornalismo.
Mostra exatamente o que diz o título.
Mostra como se faz o Jornal Nacional, o telejornal mais longevo e de maior audiência do País.
Ali, no livro, não há teorias.
Há fatos.
Fatos que as teorias confirmam.
Ou nem sempre confirmam.
O livro mostra uma experiência exitosa do bom funcionamento de um sistema, de um estilo de cobertura num país de dimensões continentais, como o Brasil.
Mostra que jornalistas, por mais experientes e competentes que sejam, são falíveis.
Mostra que jornalistas, por mais experientes e competentes que sejam, precisam desenvolver mecanismos de apuração que evitem de todas as formas possíveis o erro, ainda que erros aconteçam com frequencia.
Mas jornalistas há, vocês sabem, que se consideram infalíveis. Ou quase.
Sobre estes, desconfie sempre. Já comece desconfiando deles. Porque ninguém é infalível. E todos os que erram devem reconhecer o erro e pedir desculpas pelo erro.
Isso é básico.
Mas leiam como se faz o Jornal Nacional.
É um bom livro.
Ou melhor: é um ótimo livro.
É um bom livro.
Ou melhor: é um ótimo livro.
5 comentários:
Meu amigo. Veja o que você escreveu: "E todos os que erra devem..." Vindo de um jornalista, é demais.
Por que é demais, amigo.
Todos erramos.
E obrigado, de coração, pela ajuda que você dá, ajudando o blog a se corrigir.
Está corrigido.
Volte sempre.
Abs.
Aliás, Anônimo das 16h47, veja este trecho da própria postagem: "Mas jornalistas há, vocês sabem, que se consideram infalíveis. Ou quase.
Sobre estes, desconfie sempre. Já comece desconfiando deles. Porque ninguém é infalível. E todos os que erram devem reconhecer o erro e pedir desculpas pelo erro."
Viu, Anônimo.
Antes que detectasse o erro, já admitimos a possibilidade de erro.
Entendeu?
Abs.
Lendo agora o que eu escrevi ontem, às 16h47min, observo que fui um pouco arrogante. Peço desculpas. Abraços
Não há de quê, Anônimo.
Está desculpado. Ou desculpada.
Sem qualquer ressentimento.
Mas continue sempre a noss corrigir. O blog tem revisores insuficientes (rsssss).
Abs.
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