No AMAZÔNIA:
Os servidores do Pronto-Socorro do Guamá, que paralisam as atividades ontem, ameaçam entrar em greve por tempo indeterminado. De acordo com o Sindisaúde (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Estado do Pará), a categoria deve decidir sobre o movimento grevista em uma assembléia que é realizada hoje à noite. Os serviços de enfermagem, curativos e radiologia estão suspensos no hospital. Apenas os casos de urgência e emergência estão funcionando, mas os pacientes passam antes por triagem. As informações são do Portal ORM.
Inicialmente, a paralisação duraria apenas 24 horas. 'Mas agora os servidores querem entrar em greve, porque as condições são precárias, não temos como trabalhar', disse Róbson Rodrigues, coordenador do Sindisaúde. 'Se for deliberada a greve, o movimento começa imediatamente', explicou o coordenador.
O protesto foi motivado por um caso de agressão ocorrido no dia 30 de agosto, quando uma servidora de saúde foi agredida por um paciente, revoltado com a falta de estrutura do local. 'Nós já vínhamos denunciando as péssimas condições de trabalho, falta de equipamentos e medicação básica há dois anos, mas isso nunca havia acontecido. Os pacientes revoltados passaram a agredir os servidores. Não há como trabalhar assim', denunciou o coordenador do Sindisaúde. Segundo o sindicato, a situação é insustentável, tanto com relação às condições de trabalho, como à insegurança.
Em nota enviada à imprensa, a direção do PSM do Guamá informou que os funcionários não aderiram à paralisação e que o atendimento não ficou prejudicado na manhã de ontem. De acordo com a nota, 122 pessoas foram atendidas. Em resposta ao ocorrido no último sábado (30), a Sesma (Secretaria Municipal de Saúde) afirmou que a servidora recebeu todo acompanhamento médico e psicológico necessários.
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