Belém, não há qualquer dúvida, precisa urgentemente formar e qualificar sua mão-de-obra para trabalhar em bares, restaurantes e no setor de gastronomia em geral.
Porque o atendimento, em regra, é péssimo. É deplorável. E depõe inclusive com a credibilidade e qualidade de franquias que se estabelecem na cidade.
Recentemente, abriu na Avenida Braz de Aguiar, entre Benjamin e Doutor Moraes, uma franquia do Fran’s Café. Quem a conhece em outras capitais do País poderá atestar a qualidade dos serviços e a agradabilidade do ambiente.
Mas o Fran’s Café aqui em Belém, pelo menos até agora, é uma tristeza. Espera-se, sinceramente, que venha a alcançar a excelência que se vê em outros lugares, mas por enquanto não é recomendável a ninguém.
No sábado à noite, um casal foi lá. Pediu um sanduíche e um croissant. Só isso, apenas isso e não mais do que isso.
Esperou 40 minutos. Isto mesmo: ficou à espera durante 40 minutos para que o pedido fosse entregue na mesa.
E a conta? Em qualquer restaurante de Belém, como se sabe, a conta às vezes demora mais do que a refeição que se pediu. Não se sabe se, depois de somarem, os responsáveis pelo caixa se aventuram por cálculos algébricos, calculam a raiz quadrada e se estendem a outras operações. Mas, ainda que fosse assim, o cálculo deveria ser feito rapidamente, porque há calculadoras para isso. E calculadoras científicas, que fazem todas – ou quase – as operações, inclusive as que vão além de somar, subtrair, dividir e multiplicar.
Pois no Fran’s Café de Belém, providenciar a conta foi outro drama. Passaram-se cinco minutos, dez, quinze minutos – e nada. Chegou-se a imaginar até que tudo seria grátis, como promoção pelo início das operações da lanchonete. E o valor, incluindo as bebidas, era de apenas R$ 30,00.
O casal não agüentou mais. Levantou-se da mesa e foi pagar no balcão. Ao lado, estavam outras pessoas na mesmíssima situação: prontas para pagar, mas ninguém do Fran’s Café, ao que parece, queria receber o pagamento. Foi preciso implorar para que o recebesse.
Se quiser ir ao Fran’s Café, vá logo. Antes que piore.
5 comentários:
Hahaha... Fui la um dia desses (constrangedor da minha parte), enfim...
Gostei desse blog. Me mantem informado pq nao vejo TV nem leio jornal... Até! o/
HC_Neto,
Pois é. O pessoa aqui da redação até que vê alguma coisa de televisão. Menos novela. Aliás, menos novela e muita, muita coisa mais (rssss).
Abs.
Capacitação humana é um nó na suposta condição turística de Belém. Já escrevi sobre isso em outras oportunidades. Conheci cidades em que o garçon da birosca da beira da praia nos tratava com mais cortesia do que em certos restaurantes, por aqui. E era uma gentileza natural, sem aquelas afetações falsas de telemarketing.
Enquanto formos atendidos assim, não há turismo que se desenvolva. Afinal, todos vamos a esses estabelecimentos para lazer. É inadmissível que nos tratem como se nos fizessem algum favor.
Yúdice,
Seu comentário é perfeito.
E revelador.
Vou levá-lo à ribalta, no início da tarde.
Abs.
sou barista formada no SENAC-SP campos do jordão, exelencia em hotelaria e culinaria no pais, aperfeiçoamento no Suplicy cafes especias, trabalhaei em um grande restaurante me mudei pra belem e nunca consegui trabalho aqui neste ramo, por um pequeno motivo, o salario de um barista com a minha formação é no minimo de R$ 1500,00 e nenhum cafe paga mais de R$800,00.
esse é o motivo, não tem mão de especia obra especializada pq aki não vale a pena ser especialista em nada.
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