Em O GLOBO:
A dois meses das eleições, e a um custo anual de R$ 17,7 milhões, o governo federal aproveitou a medida provisória que transformou em ministério a Secretaria Especial da Aqüicultura e da Pesca (Seap) para criar 295 cargos de confiança — sem necessidade de concurso — distribuídos por toda a Esplanada. Dos postos criados, apenas 150 se destinam ao novo órgão, um reduto político do PT de Santa Catarina.
A oposição ameaçou tentar causar constrangimento ao governo após o recesso parlamentar e classificou a medida provisória de "farra petista pré-eleitoral". Além de atacarem o "contrabando" de cargos para outros ministérios, oposicionistas consideraram que o assunto não é "urgente e relevante", pressuposto para a edição de uma medida provisória, e querem reabrir a discussão sobre a pauta travada pelo excesso de MPs do Executivo.
Segundo o texto oficial da Casa Civil que justifica a medida provisória, a Seap, criada em 2003, no primeiro governo do presidente Lula, tem estrutura inadequada e é "insustentável do ponto de vista institucional". Porém, diz o texto, estava conseguindo "libertar a aqüicultura nacional da marginalidade", e tem importância estratégica no combate à fome mundial.
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