segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Marçal queria levar só um tapa. Levou uma cadeirada!

José Luiz Datena, candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, é um cavalo de duas patas.

Seu histórico de grosseria, machismo, descontrole e cavalice explícitos é notória e amplamente conhecido. Já foi protagonista de truculências, inclusive, contra colegas de trabalho.

Pablo Marçal (PRTB) é um energúmeno de marca maior. É um debochado e mentiroso, qualidades que o tipificam como bandido condenado por sentença judicial. É o protótipo do bolsonarista excrementoso e idiota, daí tratar seus pretensos eleitores como idiotas.

Quando se confrontam, no mesmo picadeiro, um cavalo de duas patas e um bolsonarista excrementoso, vocês acham que vai terminar como? Um apertando civilizadamente a mão do outro? Ambos trocando flores? Ambos fazendo reverências ao talento um do outro?

Claro que não.

De um confronto com atores como esses dois personagens, só pode resultar o que todos vimos na noite deste domingo (15): agressões verbais e provocações explícitas e intoleráveis de um, no caso Marçal, e a reação do outro, Datena, golpeando o opositor com uma cadeirada.

Assisti ao debate do início ao fim.

Para quem assistiu, era visível a intenção de Marçal de provocar os adversários, sobretudo Datena, que ele, Marçal, sabe ter pavio curto.

Mas é muito provável que o candidato do PRTB tenha calculado que, no máximo, poderia levar apenas um tapa de três dedos do tucano. Como também é muito provável que ansiasse por isso para, depois, fazer o que está fazendo: posar de vítima que se sacrificou pela democracia e pela liberdade de expressão.

Mas o bolsonarista excrementoso calculou mal: acabou levando uma cadeirada que o atingiu numa da costelas.

Sem dúvida, foi assustadora e deplorável, sob todos os aspectos, a cena que marcará para sempre não apenas o debate promovido pela TV Cultura, mas todos os debates já ocorridos neste período democrático no Brasil.

Mas, como já se disse, a cena era mais do que previsível, considerando-se os espécimes envolvidos.

Perdeu a civilidade democrática.

Ganhou o mundo dos memes, área em que os brasileiros, aqui pra nós, são imbatíveis.

Sigamos!

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Buraco no Pará é tema de campanha bolsonarista... Nas eleições do Rio!



Bolsonarista que se preza jamais se livrará da tentação de difundir uma mentira.
No Rio, onde o prefeito Eduardo Paes (PSD) surfa nas pesquisas - com direito a tubos e mais tubos a cada rodada de consultas sobre intenções de voto -, Alexandre Ramagem (PL), o candidato bolsonarista enrolado no escândalo da arapongagem da Abin paralela, resolveu apropriar-se de um buraco (na imagem acima) para mostrar, digamos assim, o que seria o nível de inapetência da atual gestão.
Deu-se mal.
Espiem (abaixo) reportagem publicada em O Globo desta quarta (11).
O buraco existiu, de fato, mas tem residência e domicílio fixos em Bragança, a nossa Bragança, a Pérola do Caeté, na região nordeste do Pará.
E quando se diz que existiu é porque, quem sabe, já nem exista mais, uma vez que a foto é de 2021.
O domicílio do buraco foi revelado primeiramente no blog da jornalista Lu Lacerda.
Como já dito, repita-se: bolsonarista que se preza perde até a honra, mas não perde a mentira.
Viva!



sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Operação do MPPA investiga atuação de organização criminosa em Ananindeua

Nove mandados de busca e apreensão foram realizados em Ananindeua (Foto: MPPA)


O Ministério Público do Estado do Pará, por meio de seu Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado - Gaeco, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional – GSI, realizou nesta sexta-feira (06) a Operação Aqueronte, com o cumprimento de 9 mandados judiciais de busca e apreensão expedidos pela Vara de Combate ao Crime Organizado do TJPA, além da imposição de medidas cautelares diversas da prisão, em investigação que versa sobre a possível existência de uma organização criminosa com atuação em Ananindeua/PA, integrada e movimentada por empresários e agentes públicos responsáveis por um esquema criminoso voltado à prática de crimes licitatórios e financeiros, tais como frustração do caráter competitivo de licitação e fraude em licitação ou contrato em prejuízo à Administração Pública, bem como lavagem de capitais. 

As investigações presididas pelo Gaeco constataram que a dinâmica criminosa consistiria na união de empresários e agentes públicos atuantes no município, com o objetivo de fraudar certames licitatórios a partir do direcionamento de contratações públicas em favor de empresas determinadas.

Do esquema criminoso - No contexto das apurações, constatou-se até o momento que uma das empresas investigadas, fundada em 2021, obteve contratos significativos com a Secretaria Municipal de Saneamento e Infraestrutura (SESAN), apresentando vertiginoso crescimento econômico e financeiro. A companhia, que firmou acordos que totalizam mais de R$ 88 milhões, é suspeita de ter sido favorecida em processos licitatórios manipulados. Irregularidades, como exigências excessivas e documentos não previstos na Lei de Licitações, foram identificadas, restringindo a participação de outras empresas.

Outra construtora, reestruturada em 2019, também está sob investigação. A empresa acumulou contratos de mais de R$ 21 milhões desde sua reestruturação. É apontada de ter sido beneficiada por cláusulas restritivas em editais de concorrências, dificultando a competição e garantindo suas vitórias em licitações para serviços de terraplenagem e manutenção predial.

Das apreensões - No decorrer da Operação Aqueronte foram apreendidas nas residências dos alvos equipamentos eletrônicos como telefones celulares, notebooks, além de documentos diversos do interesse das investigações. Ademais, o GAECO cumpriu mandado de busca e apreensão em prédio público a fim de coletar documentos relacionados aos procedimentos licitatórios supostamente fraudados.

Das medidas cautelares diversas da prisão – Além dos mandados de busca e apreensão, foram cumpridas medidas cautelares diversas da prisão que consistiram na suspensão dos pagamentos de contrato administrativo e na suspensão das funções públicas de investigados.

ABI defende liberdade de Imprensa e denuncia assédio judicial contra jornalista paraense


A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) divulgou, nesta quinta-feira (05), uma nota em que "manifesta preocupação com o aumento de casos de assédio judicial contra jornalistas que atuam na linha de frente no combate à corrupção e em defesa da liberdade de imprensa."
A entidade menciona expresamente o jornalista paraense Ronaldo Brasiliense, 65 anos, 48 de profissão, (com passagens por Veja, ISTOÉ, Jornal do Brasil, o Globo, Estadão e Correio Braziliense), com dois prêmios Esso, dois prêmios da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), um Prêmio Embratel e um Prêmio Petrobras, em 2020.
O jornalista é alvo de processos judiciais, um dos quais com sentença transitada em julgado, que o condenou a oito meses e dois dias de serviços à comunidade, por ter qualificado o então ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, em 2016, em postagem no Facebook, como “sem escrúpulos”. A partir da próxima semana, Brasiliense começará a prestar serviços à comunidade na Secretaria de Infraestrutura no município de Óbidos, na região oeste do Pará, onde reside.

Acima, a íntegra da nota da ABI, que também pode ser lida neste link.