sexta-feira, 10 de março de 2023

O "estupro" de Bolsonaro e o estupro de Daniel Alves são materialmente distintos, mas, na essência, são a mesma coisa

Bolsonaro (com Michelle), as joias sauditas e Daniel Alves: personagens do mundo
encantado da mitomania, em que o bolsonarismo é a única verdade
O bolsonarismo, Bolsonaro à frente, rendeu-se definitivamente ao mundo da mitomania, aquele em que apenas o bolsonarismo é a única verdade na face das terras (a plana e não-plana).
Nesse caso em que Bolsonaro é fortemente suspeito de ter-se apropriado, criminosamete, de joias ofertadas pela ditadura sanguiária saudita, a mitomania bolsonarista adotou o estilo Daniel Alves de ser.
Daniel Alves, vocês sabem, é aquele que está preso na Espanha, sob a acusação de ter estuprado uma mulher no banheiro de uma boate em Barcelona.
Desde o ocorrido, em dezembro do ano passado, Daniel Alves já apresentou cincou ou seis versões para o crime monstruoso de que é acusado.
Os especialistas em mitomina estimam que a última versão a ser contada pelo jogador será a seguinte: a de que ele é que foi estuprado. Sendo assim, Daniel Alves alegará que a denunciante é que deve ser presa, enquanto ele, a vítima, deverá ser posto em liberdade.
Assim, exatamente assim, está agindo Bolsonaro, o mitômano, nesse episódio escabroso de corrupção em que aparece como um dos protagonistas.
Desde que a história foi revelada pelo Estadão, em reportagem exclusiva publicada há mais de uma semana, o mentiroso já apresentou várias versões, ou melhor, já contou várias mentiras.
Uma delas: a de que foi tomar conhecimento desse assunto apenas agora, pela Imprensa, quando se sabe que Bolsonaro, por oito vezes pelo menos, desde outubro de 2021, tentou forçar a Receita Federal a liberar joias no valor de R$ 16,5 milhões, doadas pelo governo saudita para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e que foram retidas pela Alfândega de Guarulhos (SP).
Com tantas versões sendo apresentadas, estamos à espera de que Jair Alves Bolsonaro, no estilo Daniel Alves, está prestes a dizer que, nesse caso, o ladrão não é ele, mas o príncipe sanguiário saudita que ofertou os dois pacotes de joias - um para Michelle, outro para o próprio Bolsonaro, que o incorporou ao seu patrimônio particular.
O certo é que tanto Daniel Alves como Jair Bolsonaro são acusados de estupro.
Daniel Alves, pelo estupro da frequentadora da boate.
Jair Bolsonaro, pelo estupro da coisa pública, no caso, as joias que deveriam ser incorporadas ao patrimônio da União, mas foram parar no patrimônio pessoal dele.

3 comentários:

Anônimo disse...

Estupro é o molusco liberar 13 milhões para cada parlamentar retirar sua assinatura da cpmi do 8 de janeiro, que dá 218 conjuntos de jóias da Michele Bolsonaro, enquanto choram por uma que foi presente, o ladrão de 9 dedos quer distribuir 218 conjuntos aos deputados, com o meu, o seu, o nosso dinheiro, mas é claro, isso você não vê na Globo, que é a única, principal e idônea fonte de informação de vocês petralhas.

Anônimo disse...

Petista é petista, bolsonarista é bolsonarista. Quanto mais radicais, mais distantes da verdade dos fatos. Em comum, são vítimas de manipuladores ávidos pelo poder e muita bufunfa.

Anônimo disse...

Disse tudo irmão.